Adolescente holandesa acaba presa depois de ameaça no Twitter

Garota se desculpou por brincadeira, que dizia que ela era uma terrorista da Al Qaeda e que um atentado estava planejado para junho

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:
 

BRUXELAS – A polícia de Roterdã (Holanda) informou nesta segunda-feira, 14, que deteve uma adolescente de 14 anos após a jovem postar uma mensagem no Twitter na qual brincava ameaçando com uma bomba um avião da companhia aérea American Airlines.

PUBLICIDADE

As autoridades policiais holandesas disseram que abriram uma investigação a respeito, segundo uma mensagem divulgada pela mesma rede social.

De acordo com a imprensa holandesa, a menor de idade, que aparece com o nome de “Sarah” em sua conta no Twitter, escreveu várias mensagens na noite do domingo dirigidas à American Airlines (@Americanair), nos quais se identificava como “Ibrahim” e assegurava que procedia do Afeganistão.

“Sarah” dizia pertencer à rede terrorista Al Qaeda e anunciava: “Em primeiro de junho, vou fazer algo realmente grande”.

A companhia aérea respondeu à jovem dizendo que “levava muito a sério essas ameaças” e lhe advertiu que tinham os dados do IP de seu computador e que os enviariam ao Escritório Federal americano de Investigações (FBI), informam o portal de notícias “Dutchnews.nl” e a rede de TV pública “NOS”.

 

A garota se desculpou, afirmou que era uma piada e explicou que “sempre quis ser famosa, mas famosa como (a atriz e cantora) Demi Lovato, não como Osama bin Laden”, além de dizer que não contaria a seus pais, mas sim que iria “apagar sua conta” ou o episódio seria “o fim de minha vida”, segundo as mensagens que ela postou em sua conta no Twitter antes de deletá-la.

Um porta-voz policial declarou ao portal de notícias Nu.nl que as mensagens da adolescente “causaram confusão no mundo todo. Ela será interrogada e já se verá que ocorre depois”.

Publicidade

Na Holanda se produzem a cada ano cerca de 35 mil mensagens nas redes sociais tachadas de ameaçadoras, embora a polícia considere que apenas cerca de 200 merecem uma investigação posterior, segundo o jornal Volkskrant, que acrescenta que quase diariamente são feitas advertências e há detenções.

/EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.