Advogado de Clinton defende Megaupload

O site tenta recuperar servidores para retornar à rede. Fundador do site depõe nesta segunda-feira

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Por Agências
Atualização:

O site tenta recuperar servidores para retornar à rede. Fundador do site depõe nesta segunda-feira

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WASHINGTON – O site Megaupload.com, desativado por autoridades norte-americanas sob acusações de distribuir ilegalmente material protegido por copyright, está tentando recuperar seus servidores e voltar para a Internet, disse um advogado da companhia nessa sexta-feira, 20.

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A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar de um vasto e lucrativo esquema para oferecer material na internet sem compensar os detentores de copyrights.

Autoridades na Nova Zelândia prenderam quatro dos acusados, incluindo um de seus fundadores, que mudou seu nome legalmente para Kim Dotcom. Também foi apreendido dinheiro, servidores, nomes de domínio e outros ativos nos Estados Unidos e em vários outros países.

“A companhia está analisando suas opções legais para reaver seus servidores e seu domínio e colocá-los novamente em funcionamento”, disse à Reuters Ira Rothken, advogado do Megaupload. “O Megaupload irá defender-se vigorosamente.”

Ele afirmou que a companhia oferecia simplesmente armazenagem de dados online. “É realmente ofensivo afirmar que só porque as pessoas podem armazenar coisas ruins o Megaupload é automaticamente responsável”, disse.

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Advogado de Clinton. Kim Dotcom, detido na Nova Zelândia, será defendido pelo advogado do ex-presidente americano Bill Clinton no caso Monica Lewinsky, Robert Bennett, informou neste sábado a imprensa neozelandesa.

Schmitz e outros três diretores do Megaupload comparecerão na próxima segunda-feira a um tribunal da cidade de Auckland que decidirá sobre o pedido de liberdade mediante pagamento de fiança. Após sua detenção, na sexta-feira, o tribunal decretou prisão preventiva para Schmitz e os outros três diretores da empresa.

Junto ao alemão Schmitz, que hoje completa 38 anos, também foram postos em prisão preventiva os diretores de mesma nacionalidade Finn Batato e Mathias Ortmann, assim como o holandês Bram van der Kolk.

Caso a Justiça da Nova Zelândia conceda a extradição, Schmitz e os outros três detidos enfrentarão nos Estados Unidos acusações por crime organizado, lavagem de dinheiro e violação da lei de direitos de propriedade intelectual internacional.

Auxiliada por vários agentes do FBI, a Polícia neozelandesa apreendeu na mansão de Schmitz, localizada em Coatesville, vários carros de luxos e obras de arte no total de mais de US$ 6 milhões, assim como diversos documentos e computadores.

/ Com informações da Reuters e EFE

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