PUBLICIDADE

Amazon compra rede social de livros

A aquisição é vista com receio por quem teme a configuração de monopólio e controle de informação

Foto do author Anna Carolina Papp
Por Anna Carolina Papp
Atualização:

A aquisição é vista com receio por quem teme a configuração de monopólio e controle de informação

SÃO PAULO – A Amazon, gigante do comércio eletrônico, anunciou a compra do Goodreads , rede social de recomendação de livros que hoje conta com cerca de 16 milhões de usuários.

 Foto:

PUBLICIDADE

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+ no Tumblr e também no Instagram O Goodreads permite que seus membros escrevam uma crítica sobre o livro, façam classificações em diferentes categorias e criem estantes virtuais com os livros que já leram, que estão lendo e que querem ler. É possível também seguir a atividade de outros usuários do site e fazer recomendações de leitura.

A rede social com sede em São Francisco foi criada em 2006. Em julho, alcançou a marca de 10 milhões de usuários. Hoje, os usuários possuem 530 milhões de livros em suas prateleiras digitais e já escreveram mais de 23 milhões de resenhas. Há ainda os clubes de leitura, que já ultrapassam 30 mil.

A Amazon não revelou os detalhes do negócio, que deve ser concluído no meio deste ano. O vice-presidente da empresa, Russ Grandinetti, afirmou em comunicado à imprensa norte-americana que ambas as companhias “partilham uma paixão por reinventar a leitura”.Disse ainda: “A Goodreads tem ajudado a mudar a maneira como nós descobrimos e discutimos os livros e agora temos a intenção de conceber novas maneiras de surpreender leitores e autores”.

A Amazon é conhecida pela venda de vários tipos de produtos e serviços pela internet, mas os livros, tanto físicos como eletrônicos, são uma das marcas da empresa, bem como seu leitor eletrônico, o Kindle.

O negócio une uma das maiores “livrarias” do mundo com um dos sites mais conhecidos para a recomendação e o compartilhamento de livros. Segundo o The Guardian e do The New York Times, a notícia causou uma reação negativa entre alguns leitores e autores, que consideraram a junção prejudicial ao mercado, eliminando concorrência e dando margem a mais controle sobre o conteúdo compartilhado.

Publicidade

Em 2008, a empresa já havia comprado o concorrente do Goodreads, a Shelfari, bem como parte do Library Thing.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.