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Análise: Quando as conexões entre pessoas na web ficam horizontais

Representados por perfis com milhares de seguidores, os "conectores" são os responsáveis por horizontalizar a comunicação na web

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Por Redação
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No debate A Trend Topiczação do Mundo, a que assisti na última terça, 9, no YouPix, evento de cultura digital em São Paulo, os participantes concordaram que a medição do boca-a-boca no Twitter é um recorte muito elitista e de nicho do que as pessoas estão falando e não corresponde à realidade. Pode até ser: mas, desde que o Twitter se popularizou, nunca a informação foi distribuída de maneira tão horizontal.

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Antes, tudo o que era interessante e compartilhável na internet – os memes e os virais – demorava muito mais para chegar nas pessoas normais: aqueles que não trabalham com jornalismo, publicidade e tecnologia nem ficam conectados na rede 24 horas. Com as conexões entre indivíduos que o Twitter possibilitou, diferentes grupos de pessoas, com diferentes interesses, que frequentam lugares diferentes, estão interligados através daqueles que Malcolm Gladwell, autor do livro O Ponto da Virada (ed. Sextante), chama de “conectores”.

Essas pessoas, que no Twitter são representadas por perfis com milhares de seguidores, são os responsáveis por horizontalizar a comunicação na web e fazer os links entre a garota que é fã da banda Restart e o engenheiro que gosta de cozinhar. Em outras circunstâncias, essas duas pessoas dificilmente consumiriam o mesmo conteúdo, usariam as mesmas fontes para se informar ou teriam algo em comum. O Twitter os uniu.

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