Analista avalia leitores de digital de Apple e Samsung como ?truques?
Para professor, leitores de digitais são pouco seguros porque precisam do contato físico, facilmente manipulável
20/04/2014 | 20h30
Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo
Dois dias após ser lançado, o leitor de digital do Samsung Galaxy S5 foi “hackeado” por um grupo de segurança alemão – o mesmo que levou 15 dias para descobrir um jeito simples de fraudar o scanner de impressões digitais do iPhone 5S. A denúncia dos alemães chamou atenção para a tecnologia que deveria aumentar o nível de segurança dos aparelhos, mas cuja promessa não se concretiza – pouco depois do lançamento do iPhone 5S, um estudante japonês provou ser possível desbloquear o aparelho com seu mamilo.
Para o professor Willy Susilo, da Universidade de Wollongong, na Austrália, os leitores de digital da Apple e da Samsung não passam de “truques tecnológicos”. O especialista em segurança, em uma entrevista a um jornal australiano, disse ainda que teme que tais leitores coloquem o potencial da biometria como válvula de segurança em risco.
Para o professor, os leitores de digitais são pouco seguros porque precisam do contato físico, facilmente manipulável. Em contrapartida, Susilo acredita que em breve veremos leitores de retina ocular e de veias sangúineas sendo utilizados em funções de segurança dos principais smartphones do mercado.
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