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Anonymous ataca sites da polícia americana

Grupo hacker afirma ter tido acesso a informações confidenciais de 70 agências; objetivo era desacreditar agentes policiais

Por Agências
Atualização:

Grupo hacker afirma ter tido acesso a informações confidenciais de 70 agências; objetivo era desacreditar agentes policiais

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WASHINGTON – O grupo Anonymous declarou que teve acesso a uma “grande quantidade de informação confidencial” de 70 sites de agências policiais dos Estados Unidos, enquanto as autoridades americanas “não negam nem confirmam” o suposto ataque.

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No sábado, 6, Anonymous detalhou em comunicado que acessou uma lista de e-mails, números de cartões de crédito e outros dados de 70 sites de agências policiais no centro e sul do país. O grupo indicou que buscava desacreditar e incriminar agentes policiais em todo o país para demonstrar “sua natureza corrupta”, a fim de “interromper e sabotar sua capacidade para comunicar-se e aterrorizar comunidades”.

“Nós não negamos nem confirmamos os relatórios sobre o grupo Anonymous, e só posso dizer que sempre compartilhamos informação com as autoridades policiais sobre qualquer ameaça que possa surgir, seja de terroristas ou hackers”, disse à Agência Efe uma fonte do FBI (polícia federal americana), que pediu o anonimato.

No entanto, um boletim do Departamento de Segurança Nacional (DHS), a que a Efe teve acesso, indica que desde 19 de julho, tinha advertido às autoridades policiais que Anonymous e grupos associados continuam atacando as organizações públicas e privadas.

O documento de seis páginas, elaborado pelo Centro para a Cibersegurança Nacional e Integração de Comunicações (NCCIC), recomendou, então, que, perante o sucesso dos hackers, as autoridades deviam “ajustar” sua vigilância dos recursos “internos e externos” na busca de indícios de um ataque às redes de telecomunicações.

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O Anonymous argumenta que tem “uma agenda política” e justificou suas ações em parte a uma “represália, por isso percebe como injustiças sociais e assuntos de liberdade de expressão”.

/ EFE

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