'Anonymous' muda o objetivo

Grupo de hackers-ativistas pretende expor documentos do WikiLeaks que não foram analisados

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Por Agências
Atualização:

O grupo de ativistas “Anonymous”, que nos últimos dias atacaram os sites da Mastercard, Visa e PayPal, está solicitando nesta sexta, 10, sugestões de próximos alvos aos seus seguidores.

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O “Anonymous” também publicou um manifesto em que justifica seu ataque contra a Mastercard em “vingança” pelos bloqueios que o WikiLeaks vem enfrentando desde que começou a divulgar as mensagens diplomáticas dos Estados Unidos.

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Nos canais de bate-papo IRC, em que os hackers-ativistas do “Anonymous” se comunicam, a mensagem nesta sexta era “Operação Payback. Objetivo: Discutir”, enquanto os participantes tratavam de seus objetivos.

O manifesto do grupo explica que as ações da Mastercard e o PayPal (que cancelaram as contas do WikiLeaks) estão destinada para “castigar o WikiLeaks, com provavelmente a pressão do governo dos Estados Unidos”.

O Anonymous afirma que, mesmo que as empresas tenham justificado suas decisões afirmando que o WikiLeaks estava envolvido em atividades ilegais, “são os tribunais que decidem o que é ilegal e o que não é”.

O grupo também disse que a “Mastercard aceita pagamentos que vão desde a KKK (grupo racista Ku Klux Klan dos EUA)” e não a bloqueia apesar de que “em 1870 um tribunal federal tenha determinado que o grupo era uma organização terrorista”.

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O manifesto também diz que “o WikiLeaks não é uma organização criminosa, serve somente às pessoas do mundo livre e aos usuários da internet”.

Analisar os documentos

De acordo com o TechCrunch e o ReadWriteWeb, um outro comunicado do Anonymous publicado no 4chan pede que os hackers analisem os documentos publicados pelo WikiLeaks à procura de casos que ainda não tenham sido “descobertos”. A nova iniciativa é chamada de “Operation: Leakspin”.

O grupo sugere ainda que esses casos sejam publicados na internet a partir das 0h deste sábado (horário de Brasília), em forma de vídeo no YouTube ou em textos em blogs e em caixas de comentários de sites de notícias, além de fóruns. “Eles não temem o LOIC (programa usado para derrubar os sites). Eles temem a exposição”, diz o comunicado.

/ EFE, com Redação Link

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