Aplicativos são tema de curso
Dono do IAI? e professor de desenvolvimento fala sobre mercado de celulares
15/08/2010 | 19h55
Por Fernando Martines - O Estado de S. Paulo
LOGIN: Lucas Longo
Dono do IAI? e professor de desenvolvimento de aplicativos
De onde surgiu a ideia de criar o Instituto de Artes Interativas e o curso de desenvolvimento de
aplicativos para iPhone?
Eu fiz mestrado em Artes Interativas, em Nova York, nos Estados Unidos. Desde então, eu já queria criar a escola, mas para ensinar coisas bem práticas, até por isso demos a ela o nome Iaí?, com uma
interrogação. É uma pergunta mesmo. Quando o iPhone foi lançado eu pensei: “É isso”. Aprendi a desenvolver
aplicativos e montei o curso.
E quantos cursos são? As aulas abrangem apenas o iPhone?
O curso é formado por três módulos básicos. Há mais um módulo, dedicado exclusivamente ao sistema
operacional OS4. Temos também um curso para iPad e um que é um pouco diferente, voltado para designers que querem produzir coisas para o iPhone. Cada um tem por volta de 15 horas de duração, divididas em várias aulas.
Quem nunca programou pode fazer o curso?
Claro que fica mais complicado. Nós oferecemos um curso preparatório para quem não entende nada de programação, mas certamente será mais difícil para essa pessoa.
Você tem planos de abrir um curso para ensinar o desenvolvimento de aplicativos para Android?
Tenho sim. O problema é que por enquanto o Android está muito no começo, mas em breve ele deve se popularizar e nós temos esse plano.
A procura pelo curso tem sido muito grande?
Bastante. As turmas estão sempre cheias e eu já devo ter formado umas 600 pessoas.
O Breno Masi, da Finger Tips, disse que contrata muitas pessoas formadas no seu curso. Você acompanha o trabalho dos ex-alunos?
Claro, tem mais de 20 apps de ex-alunos do Iaí? na App Store. Há desde aplicativo sobre o Rally dos Sertões até fã-clube de cantor sertanejo.
Você acha que a criação de aplicativos para aparelhos móveis pode acabar virando um curso de faculdade?
Com certeza. Essa é uma área gigante. E criar aplicativos para dispositivos móveis é muito
diferente de projetar programas para desktop.
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