Apple deverá pagar US$ 113 milhões em disputa legal por baterias
Empresa chegou a se desculpar, em 2017, por atualização que reduzia desempenho de iPhones mais antigos
19/11/2020 | 14h05
Por Redação Link - O Estado de S. Paulo
A companhia se desculpou pela atualização e concordou em substituir as baterias por um preço consideravelmente mais baixo
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A empresa de tecnologia americana Apple vai pagar US$ 113 milhões em um acordo para resolver a mais recente demanda em que é acusada de reduzir desempenho e velocidade em modelos antigos do iPhone. A justificativa para esse "throttling", como é chamada a redução em inglês, era estender a vida útil das baterias dos aparelhos.
O pagamento, anunciado na quarta-feira, 18, no Estado americano do Arizona, põe fim a um caso apresentado por mais de 30 Estados, assim que a empresa reconheceu que uma atualização de software em 2017 reduziu a velocidade de modelos mais antigos do celular da companhia. Anteriormente, um outro acordo foi selado em se requere à Apple pagamento de US$ 500 milhões por uma ação coletiva na Califórnia.
A gigante de tecnologia defendeu suas ações dizendo que se tratava de uma maneira de evitar que os modelos mais antigos de iPhone desligassem repentinamente pela deterioração da bateria. Alguns críticos asseguraram que a companhia fez isso para levar os consumidores a comprar modelos mais recentes.
A companhia se desculpou pela atualização e concordou em substituir as baterias por um preço consideravelmente mais baixo. A Apple, porém, não reconhece nenhuma atividade irregular. No fim de fevereiro deste ano, a empresa aceitou pagar até US$ 500 milhões para resolver casos em que é acusada de tornar modelos antigos de iPhones mais lentos para induzir consumidores a comprar novos dispositivos ou baterias de reposição.
O acordo com os estados se soma às contas da Apple, que a companhia pode, facilmente, pagar. A empresa gera receitas anuais de US$ 275 bilhões e tem valor de mercado de US$ 2 trilhões. / COM AP
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