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Apple e Google na briga pela música online

Apple quer lançar um serviço para guardar músicas online antes do Google

Por Agências
Atualização:

A Apple terminou o desenvolvimento de um serviço de música online e deve lançá-lo antes de o Google fazer a estreia de um serviço semelhante — projeto que está parado — , segundo pessoas familiarizadas com os planos de ambas as empresas.

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O plano da Apple é permitir que os clientes da iTunes Store armazenem as músicas em um servidor remoto e possam acessá-las de qualquer lugar pela internet, afirmaram duas dessas pessoas, que pediram para não ser identificadas porque a negociação ainda é confidencial.

A fabricante do iPhone e do iPod ainda deve assinar um acordo com as maiores gravadoras para lançar o serviço e espera ter chegado a um acordo antes do lançamento, afirmaram três fontes. A Apple ainda não contou quando pretende lançar o “guarda-música” digital, disseram elas.

Um porta-voz da Apple não quis comentar as declarações.

A Amazon lançou um serviço do tipo no início de abril, mesmo sem ter obtido novas licenças das gravadoras. Algumas ameaçam entrar na Justiça. Na época, a Amazon argumentou que o serviço Cloud Drive, como foi chamado, não requer novas licenças e afirmou que a música, ainda que digital, pertence aos usuários.

Na semana passada, porém, a Amazon teve reuniões com algumas gravadoras para chegar a um acordo sobre um serviço online ainda mais sofisticado.

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A Apple, a Amazon e o Google têm brigado pelo controle de novas plataformas de mídias digitais pela qual o usuário pode acessar o seu acervo de músicas e vídeos.

Enquanto a Amazon lidera o mercado de e-reader (leitores de livros digitais), a Apple e o Google competem nos smartphones e tablets.

Desde o Natal passado, espera-se que o Google lance um serviço de música como um novo recurso do Android, o sistema usado em tablets e smartphones criado pela empresa.

“Eles ficam mudando o que tinham pedido”, disse um executivo de uma gravadora que pediu para não ser identificado.

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Duas das fontes disseram que o Google planejava lançar o serviço de armazenamento de músicas junto com uma loja como a iTunes, da Apple. Nas últimas semanas, a empresa sugeriu que tivesse uma licença para uma assinatura que permitisse baixar as músicas, afirmam as fontes.

As negociações com as gravadoras, inclui a líder Universal Music Group, que é propriedade da Vivendi, e a Sony Music Entertainment, a Warner Music Group e a EMI.

Executivos das indústria musical dizem que as mudanças no Google podem ser uma das razões da incerteza sobre a estratégia musical do Google. Em 1º de abril, o cofundador Larry Page assumiu o cargo de CEO no lugar de Eric Schmidt, que se tornou presidente executivo. O responsável pelo Android, Andy Rubin, é quem está a frente da maioria das negociações com as gravadoras.

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A Apple eo Google estão ansiosos para lançar serviços de música mais flexíveis, que permitem acessar as músicas em qualquer aparelho, tanto no computador quanto nos aparelhos móveis, como no celular.

No fim de 2009, a Apple comprou uma empresa de música online chamada Lala, mas fechou o serviço há um ano, gerando rumores de que lançaria um serviço online para guardar músicas com a marca da Apple.

No início do mês, o Google comprou a canadense PushLife, uma empresa de música para celular, como parte da tentativa de melhorar o compartilhamento de conteúdo entre mais de um aparelho. Em maio, o Google também comprou a Simplify Media, uma empresa de mídias remotas, que foi fechada.

/ REUTERS

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