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Apple pede revisão do registro do 'iPhone'

Empresa americana argumenta que a Gradiente não teria comercializado nenhum produto com o nome por cinco anos

Por Redação Link
Atualização:

Empresa americana argumenta que a brasileira não teria comercializado nenhum produto com o nome por cinco anos

 

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SÃO PAULO – A Apple ingressou no INPI solicitando a caducidade do registro da marca “iphone”, feita pela Gradiente. A empresa americana argumenta que a empresa brasileira não teria comercializado o produto durante um período de cinco anos, a partir da concessão da marca em janeiro de 2008.

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Assim, a Gradiente vai ter que provar que vendeu aparelhos com a marca “iphone” nos últimos cinco anos, afirmou o INPI. A Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), que arrenda a marca Gradiente, lançou em dezembro do ano passado um aparelho com a marca “iphone”, de sistema operacional Android.

A batalha entre a Apple e a Gradiente pelo uso da marca “iphone” ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira, 13. Conforme noticiado pelo Link semana passada, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) negou o registro por parte da Apple de quatro marcas de aparelhos no Brasil, todas relacionadas à marca “iphone”, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão.

Essa decisão, porém, não proíbe a Apple de seguir a venda de seu aparelho de telefone no Brasil. “O INPI não tem esse poder, apenas o poder judiciário”, afirmou um porta-voz do instituto.

A escolha do nome “iphone”, segundo a empresa brasileira, é anterior à invenção do smartphone da Apple. A IGB, dona da Gradiente, fez em 2000 o pedido de registro da marca ao INPI, que o concedeu apenas em 2008.

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No vídeo abaixo, a Gradiente conta a história do nome “iphone” e aponta, inclusive, as diferenças entre os aparelhos. O modelo da Apple, segundo o vídeo, tem maior velocidade e resolução de tela, enquanto o da Gradiente é mais simples, mas “tem um diferencial que os brasileiros adoram: aceita dois chips”. Veja:

/ com Agência Estado

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