Apple pode lançar relógio inteligente em outubro

Apelidado de iWatch, dispositivo deve concorrer com rivais da Samsung; Apple deve enviar 50 milhões de unidades ao varejo em 2014

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Por Agências
Atualização:
 

TAIPÉ – A Apple pode lançar seu primeiro relógio inteligente em outubro, depois de iniciar sua produção em outubro, de acordo com um novo relatório publicado pela Reuters. O smartwatch – chamado por aí de iWatch – terá uma tela de 2,5 polegadas e é levemente regular, disse uma fonte, adicionando que ele terá um formato levemente arqueado e uma interface sensível ao toque, além de carregamento sem fio.

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A taiwanesa Quanta Computer começará produção em massa do primeiro relógio inteligente da Apple em julho, disse uma fonte próxima ao assunto, com a gigante de tecnologia apostando que pode inovar contra a rival Samsung.

O relógio ainda sem nome será a primeira incursão da Apple em produtos sobre os quais muitos continuam céticos, especialmente em relação à chance de ser lucrativa em meio à desaceleração dos aparelhos de tecnologia.

A fonte disse que a Apple espera enviar ao varejo 50 milhões de unidades no primeiro ano de lançamento do produto, mas considera mudanças nas estimativas. O relógio está em testes de produção na Quanta, que será a principal fabricante, respondendo por ao menos 70% da linha de montagem final, disse a fonte.

Uma fonte disse ainda que a LG Display é fornecedora exclusiva da tela do primeiro lote a ser produzido. O relógio também tem um sensor que monitora o pulso do usuário, semelhante ao que existe no Gear 2, relógio inteligente da Samsung. A fabricante de sensores com sede em Singapura Heptagon está na lista de fornecedores do dispositivo, disseram outras duas fontes.

A Apple não comentou a informação. Quanta, LG Display e Heptagon também não se manifestaram.

O relatório da Reuters não é o primeiro a ter novidades do iWatch neste mês: no começo de junho, o Nikkei, jornal de negócios do Japão, publicou que a empresa lançaria o relógio inteligente em outubro, contando com uma tela de OLED e capacidade de detectar estatísticas sobre a saúde do usuário.

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/ REUTERS

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