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Apple segue no topo das marcas mais valiosas

Segundo a BrandZ a Apple é a primeira, o Facebook está em 19º e a Petrobras em 75ª

Por Redação Link
Atualização:

Segundo a BrandZ, a Apple é a primeira, o Facebook está em 19º e a Petrobras em 75ª

 

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SÃO PAULO – A Apple se manteve como marca mais valiosa do mundo ao longo do ano passado, quando empresas do setor de tecnologia dominaram o ranking, de acordo com estudo publicado nesta terça-feira, 22. A Petrobras é única brasileira na lista das 100 maiores, ocupando a 75ª posição, com valor de US$ 10,5 bilhões.

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O valor da marca Apple subiu 19% no ano passado, para US$ 183 bilhões, ou 37% de seu valor de mercado. As informações são do  BrandZ, estudo anual sobre as marcas mais conhecidas, realizado pela companhia de pesquisas de mercado Millward Brown.

O Facebook, que teve sua estreia na bolsa na semana passada, saltou 16 posições e teve a mais alta ascensão entre as 100 empresas listadas na pesquisa. Com uma valorização de 74% da marca, mesmo antes de seu IPO, a rede social ocupa agora a 19º posição, logo atrás da Amazon. A empresa de comércio eletrônico, por sua vez, perdeu quatro colocações em relação ao ano passado.

Das cinco primeiras posições, quatro pertencem a empresas de tecnologia. A gigante do B2B, IBM, vem em segundo lugar, avaliada em US$ 116 bilhões.  O Google, cuja receita aumentou em 20% no ano passado, ocupa a terceira colocação. Apesar do faturamento de US$ 37,9 bilhões em 2011, a gigante caiu uma posição no ranking.

A Microsoft manteve-se no quinto lugar, sendo avaliada em US$ 76,6 milhões. Enquanto a companhia continua a se beneficiar de seu legado Windows e Office, ainda não entrou de cabeça na era dos aparelhos móveis. O objetivo do Windows 8, cujo lançamento está previsto para este ano, será sustentar a dominância da empresa nos PCs e adentrar o universo da telefonia móvel, com utilização da computação de nuvem.

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Tecnologia. O diretor-executivo da consultoria responsável pela pesquisa, Nick Cooper, disse que a força das marcas é um indicador do papel central e transformador que a tecnologia desempenha na vida contemporânea.

“A tecnologia é onipresente, e há muito entusiasmo e novidades. É nesse o ramo em que tudo acontece, o que tende não só a aumentar a demanda e melhorar o desempenho financeiro como a ampliar o papel da marca”, afirmou Cooper. Segundo o relatório oficial da pesquisa, as marcas têm voltado sua atenção à nuvem, ao desenvolvimento intuitivo e a interfaces de voz, competindo umas com as outras como ecossistemas que tentam oferecer os melhores aparelhos, conteúdo e conectividade.

“A tentação das marcas tem sido tentar fazer muito, muito rápido e com muito pouco sucesso. Mas as marcas que têm sucedido têm sido mais relevantes, diferentes e engajadas que seus competidores “, disse Kevin Sugrue, diretor da  Millward Brown. A empresa, parte do grupo publicitário mundial WPP, considera o valor financeiro da companhia ou da parte dele que responde pela marca e combina esse cálculo à capacidade da marca de gerar fidelidade.

Brasil. “Uma de cada cinco marcas do BrandZ de 2012 veio de países emergentes, mas o valor total dessas marcas caiu pela primeira vez, levemente, para US$ 330,8 bilhões, por causa do desaquecimento na China e no Brasil”, afirmou o estudo. Apesar disso, o levantamento cita que 70% dos brasileiros acreditam que a situação financeira do país está indo “bem” ou “razoavelmente bem” ante uma média global de 39%.

O relatório oficial conta com um capítulo particular sobre o Brasil, com análises do nosso mercado no contexto mundial e em comparação aos outros Brics. Traz ainda com fundamentos para a implantação eficaz de uma marca no País, dentre eles: estar preparado para competição, reconhecer culturas distintas e utilizar as ferramentas digitais. Segundo o relatório, os brasileiros estão entre os mais conectados do planeta.

/Com informações da Reuters

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