AT&T e T-Mobile defendem fusão

Presidentes voltam a defender a fusão das empresas e rejeitam acusações de concentração de mercado

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Por Agências
Atualização:
 

Os principais executivos das operadoras móveis norte-americanas AT&T e da T-Mobile insistiram nesta quarta-feira, 11, que sua proposta de fusão beneficiará os consumidores e rejeitou críticas de que a união das empresas irá coibir a inovação.

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O presidente-executivo da AT&T, Randall Stephenson, e o da T-Mobile USA, Philipp Humm, se apresentaram diante do subcomitê do Senado norte-americano para defender o negócio, que implicaria em concentração de 80% dos clientes de celulares nos Estados Unidos em apenas duas empresas — a AT&T/T-Mobile e a Verizon Wireless.

A AT&T anunciou ter menos interrupção de chamadas e maiores velocidades de transmissão de dados a fim de atrair apoio de consumidores e formuladores de políticas para sua oferta de US$ 39 bilhões para assumir o controle da T-Mobile USA, da Deutsche Telekom.

Lesgisladores afirmaram estar intrigados acerca do potencial de expandir serviços de 4G sem fio para mais regiões dos EUA e prover soluções de curto prazo para a falta de espectro, responsável por prejudicar os serviços de transmissão de voz e dados em áreas com alta densidade de conexões.

Mas os legisladores querem mais evidências de que o acordo não irá aumentar os preços para clientes e as opções de diferentes serviços.

Philipp Humm, da T-Mobile, reforçou que a companhia, por si só, não conseguiria permanecer competitiva, pois a Deutsche Telekom não é capaz de financiar os investimentos necessários para gerenciar a explosão no uso de dados.

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O executivo também afirmou que a T-Mobile não detém espectros o suficiente para expandir a cobertura para áreas suburbanas e rurais ou para lançar um serviço de Internet 4G –um problema que poderia ser solucionado pela fusão com a AT&T.

Stephenson, da AT&T, afirmou que o acordo permitirá à AT&T melhorar seus serviços, gerenciar mais tráfego de dados e levar a internet móvel para 55 milhões de norte-americanos a mais do que poderia sozinha.

/ Jasmin Melvin (Reuters)

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