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Baixa fidelidade

Pesquisa indica que donos de smartphones são menos fiéis às marcas dos aparelhos

Por Agências
Atualização:

Embora o mercado de celulares inteligentes não demonstre sinais de desaceleração, os fabricantes terão de batalhar para manter seus compradores, considerando que os proprietários de smartphones demonstram baixa fidelidade às marcas que possuem atualmente, segundo pesquisa da GfK.

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A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, 29, apontou que 56% dos proprietários de smartphones nos principais mercados mundiais mantêm as opções em aberto quanto ao próximo modelo a ser adquirido, sendo que apenas a Apple detém nível significativo de fidelidade.

 

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Com recursos como Wi-Fi, GPS e câmeras de alta resolução bastante comuns atualmente, os proprietários de celulares com acesso à internet estão cada vez mais atentos a serviços que melhorem o desempenho de seus aparelhos, muitas vezes por meio de lojas de aplicativos.

“A fidelidade a uma marca de celular é mais complicada hoje porque as pessoas estão em busca de experiências de alto nível,” disse Ryan Garner, principal analista da pesquisa, à Reuters.

“Se um celular não fizer o que diz que fará, ou o que o dono espera que ele faça, o fabricante perderá credibilidade”.

A pesquisa constatou que apenas 25% dos proprietários de smartphones planejavam se manter fiéis ao sistema operacional usado em seus aparelhos. A fidelidade é mais elevada entre os usuários da Apple, com 59%, e mais baixa entre os usuários do software da Microsoft, com 21%.

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Entre os usuários do BlackBerry, da Research in Motion, 35% declararam que se manteriam fieis. A fidelidade era de 28%  entre os usuários de celulares equipados com o Android, do Google, e de 24% entre os usuários do Symbian, da Nokia.

A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, está reformulando sua estratégia de software, sob o comando do novo presidente-executivo, Stephen Elop, e deve lançar duas plataformas este ano.

A GfK realizou a pesquisa com 2.653 usuários de celulares no Brasil, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e China, entre outubro e novembro.

/ REUTERS

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