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Banda larga na veia

Pesquisadores coreanos transmitem sinal de internet por braço humano

Por Rafael Cabral
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Transmitir uma conexão de 10 megabits, usando um braço humano como condutor. Foi esse o feito de um grupo de pesquisadores da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, que descobriu o potencial do nosso corpo para transmitir sinais de banda larga.

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Primeiro, os cientistas colaram eletrodos feitos de um polímero coberto de silício, mais finos que um fio de cabelo, ao braço de um paciente. Depois, os separaram a uma distância de 30 centímetros e tentaram transmitir, pela pele, ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Resultado? Os dados passaram de um ponto ao outro, sem qualquer interferência. Afinal, o corpo humano é um bom condutor elétrico. Como você deve ter aprendido (ou não) nas aulas de Química, Física e Biologia.

Pode parecer mais uma dessas pesquisas sem pé nem cabeça, feitas só para suprir a necessidade diária de bizarrice dos povos asiáticos, mas não é. O experimento, se continuar, pode ser importante para a evolução dos aparelhos médicos inteligentes.

Hoje em dia, esses dispositivos contam com uma bateria e funcionam com uma conexão wireless, mas, mesmo com eles, ainda é difícil a monitoração exata dos sinais vitais, do nível de açúcar ou dos batimentos cardíacos. Segundo os autores do estudo, a conexão cortaria 90% das necessidades energéticas de funcionamento desses aparelhos.

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