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Bill Gates é considerado 'o homem mais generoso do planeta'

Cofundador da Microsoft ocupa a segunda posição da lista de maiores fortunas do mundo da revista 'Forbes'

Por Agências
Atualização:

Cofundador da Microsoft ocupa a segunda posição da lista de maiores fortunas do mundo da revista ‘Forbes’ 

 

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NOVA YORK – O multimilionário americano Bill Gates, considerado “o homem mais generoso do planeta” pela revista Forbes, repete neste ano a segunda posição no ranking das maiores fortunas do mundo, atrás apenas do mexicano Carlos Slim e seguido por seu compatriota Warren Buffet.

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Presidente e cofundador da Microsoft, Gates volta a ocupar essa privilegiada posição com uma fortuna estimada em US$ 61 bilhões, US$ 5 bilhões a mais que no ano anterior. Com 56 anos, conseguiu aumentar seu patrimônio pelo terceiro ano consecutivo e se aproximar ainda mais de Slim, que lhe superou pela primeira vez em 2010 e que possui agora uma vantagem de US$ 8 bilhões.

Apesar dos números acachapantes, Gates, que liderou junto com Steve Jobs, da Apple, a revolução dos computadores pessoais, se concentra agora exclusivamente em seu trabalho filantrópico através da fundação que leva seu nome e o de sua mulher.

O gênio da informática deixou o cargo de executivo-chefe da Microsoft em 2000 para criar a Fundação Bill e Melinda Gates, considerada a maior organização não-governamental do mundo, que realiza numerosos projetos de luta contra a pobreza e doenças no terceiro mundo.

William Henry Gates nasceu no dia 28 de outubro de 1955 em Seattle no seio de uma família de classe média e desde muito jovem se interessou pela informática. No colégio, fez parte de um grupo de programadores adolescentes no qual conheceu seu amigo Paul Allen.

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O rapaz tímido, com o cabelo desgrenhado e óculos grossos que quando jovem não chamava a atenção das meninas se matriculou em 1973 na prestigiada Universidade de Harvard, mas nunca chegou a se formar, já que em vez de estudar se dedicou a criar uma nova versão da linguagem de programação Basic.

Gates e Allen fundaram a Microsoft em 1975 em Albuquerque, no Novo México, quatro anos depois se transferiram para Seattle e finalmente em 1986 à pequena cidade de Redmond, no estado de Washington, onde a empresa tem sua sede.

Após o sucesso de sua versão do Basic, a companhia recebeu em 1980 uma oferta da IBM para escrever o MS-DOS, a nova linguagem de programação de seu novo computador pessoal cujos direitos Gates se negou a ceder ao cliente, uma decisão que o tornou multimilionário.

Cinco anos depois, a Microsoft estabeleceu outro marco em sua história com o lançamento do sistema operacional Windows, do qual desenvolveu até nove versões e com o qual atualmente funciona a maioria dos computadores pessoais no mundo todo.

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Já na crista da onda, Gates optou em 2000 por distanciar-se dos negócios e concentrar-se na filantropia por meio de sua fundação, que criou em 1994 e à qual depois acrescentou o nome de sua mulher. O casal pouco a pouco começou a arrecadar fundos de doadores públicos e privados para suas iniciativas destinadas a erradicar a pobreza, ampliar as oportunidades de educação e melhorar o acesso ao atendimento sanitário e à tecnologia da informação às comunidades mais desfavorecidas do planeta.

Em 2006, Gates anunciou que em 2008 abandonaria suas tarefas diárias na Microsoft para se dedicar totalmente à filantropia e cedeu seu posto de presidente a Steve Ballmer, que neste ano se situa na 44ª posição do ranking da Forbes, com US$ 15,7 bilhões.

Dois anos depois, criou ao lado de seu amigo Warren Buffett a iniciativa The Giving Pledge, através da qual um pequeno grupo de magnatas se comprometeu a doar em vida a metade de suas fortunas a causas beneficentes, a qual já se somaram 70 multimilionários.

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Casado desde 1994 com Melinda, Bill Gates tem três filhas e leva uma vida tranqüila em sua casa de Washington.

/ Carlos Santamaría (EFE)

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