Brasil é terceiro em penetração de banda larga na América Latina

Apenas uma em cada seis pessoas tem acesso à banda larga na região, que tem liderança do Chile e de Barbados

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:
 

WASHINGTON – O Brasil, além de Barbados e Chile, é o país com maior penetração de banda larga na América Latina e Caribe, embora a região ainda mostre carências com relação a outras partes do mundo, informou nesta quarta-feira, 14, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

PUBLICIDADE

“Só uma de cada seis pessoas tem acesso à banda larga na América Latina”, afirmou Antonio García Zaballos, que lidera a iniciativa de banda larga da instituição, em um encontro com jornalistas para revelar a nova plataforma DigiLAC.

Os 26 países da região que são membros do BID registram em conjunto 4,37 no Índice de Desenvolvimento de Banda Larga, contra o 6,14 alcançado pelos países da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) e 6,65 dos Estados Unidos, correspondentes ao ano 2012.

Este índice, com um valor ente 1 e 8, se baseia em quatro pilares da área de telecomunicações: políticas públicas e visão estratégica, regulação, infraestrutura e aplicações.

O Chile lidera a classificação na América Latina com um resultado de 5,57, seguido por Barbados com 5,47 e Brasil com 5,32.

Por regiões, o Cone Sul é a que conta com uma maior penetração de banda larga com 4,87, e o Caribe é a que registra menor índice, com 3,72.

Por sua vez, a América Central com um índice de 4,26 está ligeiramente na frente da região andina, com 4,13.

Publicidade

Como dado positivo, o estudo remarca que a oferta de banda larga foi aumentando na América Latina nos últimos anos, com um crescimento anual de entre 16% e 18%.

Embora, ressalta o estudo, o alto custo para os usuários se mantém como grande obstáculo ao avanço , já que o preço médio da banda larga na região é 8 vezes maior que o dos países da OCDE.

O porcentagem dos ingressos dos lares dedicado a pagar os serviços de banda larga na América Latina é de 12%, contra 3% que se dedica nos países OCDE.

Zaballos indicou que a influência da banda larga é um “ingrediente-chave” da agenda da política pública “para acelerar o crescimento econômico e a redução da desigualdade”.

Segundo dados do BID, um aumento de 10% na penetração de serviços de banda larga significaria um aumento médio de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento da produtividade de 2,6%.

/EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.