Britânicos preferem mandar texto a ligar

Mensagens por email, SMS ou redes sociais lideram comunicação no Reino Unido; entre mais jovens, uso chega a 96%

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Por Redação Link
Atualização:

Mensagens por email, SMS ou redes sociais lideram comunicação no Reino Unido; entre mais jovens, uso chega a 96%

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SÃO PAULO – Na hora de se comunicar, os britânicos preferem escrever a telefonar ou mesmo a encontrar pessoalmente. A mudança de hábito reflete o aumento no número de tablets e smartphones no país. São conclusões de uma pesquisa da Ofcom divulgada nesta quarta, 18.

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O consumidor britânico médio envia 50 mensagens escritas por semana, seja por SMS, email ou redes sociais. O número mais que dobrou em quatro anos. Em 2011, foram enviadas mais de 150 bilhões de mensagens à base de texto.

Cerca de 90 minutos por semana são gastos acessando sites de redes sociais e email ou usando um celular para acessar a internet. E pela primeira vez, menos chamadas estão sendo feitas em telefones fixos e móveis.

Adolescentes e jovens adultos lideram a tendência: 96% dos entrevistados entre 16 e 24 anos usam diariamente algum tipo de aplicativo baseado em texto, sendo que 90% usam SMS e 73% mídias sociais. A chamada telefônica fica atrás dos dois, com 67%, assim como a conversa pessoal, com 63%.

O total do tempo gasto falando no telefone caiu 5% em 2011. Quando se considera apenas os telefones fixos, a queda é ainda maior: 10%. Se apenas chamadas celulares forem levadas em conta, a diminuição é bem menor: apenas 1%. Contudo, é a primeira vez que se registra uma queda no volume de ligações de celular.

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TABLETS E SMARTPHONES

O levantamento da Ofcom revelou que quatro de cada dez adultos britânicos (39%) possuem um smartphone. O aumento em relação a 2010 é de 12%. Desse total, 42% dizem que seu smartphone é o principal meio de acesso à internet, 42% usam o aparelho para entrar nas redes sociais e 51% para mandar email.

Os tablets vêm ganhando terreno rapidamente no Reino Unido, segundo a pesquisa. No primeiro trimestre de 2011, estavam em 2% dos lares. Um ano depois, o número chegou a 11%. A consulta mostrou também que 34% disseram não conseguir viver sem seu tablet. Um em cada cinco lares (17%) afirmou que pretende comprar um tablet dentro do próximo ano.

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