Califónia cria órgão para vigiar a privacidade

Estado americano cria unidade especial para criar leis e fiscalizar empresas - especialmente as de tecnologia

PUBLICIDADE

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:

Estado americano cria unidade especial para criar leis e fiscalizar empresas – especialmente as de tecnologia SÃO PAULO – O Estado da Califórnia anunciou a criação de uma unidade especial em seu Departamento de Justiça para cuidar da privacidade os indivíduos. A ideia é estimular a criação e a adoção de leis federais e estaduais para proteger os cidadãos. A maior preocupação da procuradora-geral do estado, Kamala D. Harris, é com o destino das informações pessoais nas novas plataformas tecnológicas.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+ no Tumblr e no Instagram

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

“No século 21, nós compartilhamos e armazenamos nossas informações mais sensíveis em telefones, computadores e mesmo na nuvem. É fundamental que os consumidores tenham a capacidade de entender como essas inovações usam as informações pessoais, então podem tomar decisões informadas sobre o que querem compartilhar”, disse Kamala. “A Unidade de Privacidade irá policiar as práticas de privacidade dos indivíduos e responsabilizar aqueles que fazem mau uso da tecnologia para invadir a privacidade dos outros”.

Segundo a Constituição da Califórnia, todas as pessoas têm o direito inalienável à privacidade. A nova unidade cuidará da proteção deste direito constitucional, elaborando leis para garantir que a privacidade seja mantida em várias áreas: tecnologia, saúde, dados governamentais.

O estado da Califórnia já havia assinado em fevereiro um acordo com grandes empresas de tecnologia, como Amazon, Apple, Microsoft, RIM e Google, entre outras, para que fossem cumpridos alguns princípios básicos. O acordo prevê que as empresas que coletam informações pessoais expressem sua política de privacidade para que fique clara a maneira como os dados dos usuários são utilizados por elas. O Facebook só assinou o acordo no mês passado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.