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Campanha de boicote à publicidade no Facebook será global, diz organização

Campanha global continuará à medida que os organizadores seguirem pedindo que mais empresas dos EUA participem

29/06/2020 | 09h54

  •      

 Por Agências - Reuters

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Dado Ruvic/Reuters

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Os organizadores de uma campanha de boicote à publicidade no Facebook que vem conseguindo apoio de um número crescente de grandes empresas agora estão se preparando para expandir a ação globalmente de forma a aumentar a pressão sobre a empresa de mídia social para que remova discurso de ódio. 

A campanha “Stop Hate for Profit” começará a pedir às grandes empresas da Europa que se juntem ao boicote, disse Jim Steyer, executivo-chefe da Common Sense Media, em entrevista à Reuters no sábado. Desde que a campanha foi lançada neste mês, mais de 160 empresas, incluindo a Verizon e a Unilever, firmaram compromisso para parar de comprar anúncios na maior plataforma de mídia social do mundo em julho.

A Free Press e a Common Sense, juntamente com os grupos de direitos civis dos Estados Unidos Color of Change e a Liga Antidifamação, lançaram a campanha após a morte de George Floyd, o homem negro desarmado que foi assassinado pela polícia de Minneapolis.

“A próxima fronteira é a pressão global”, disse Steyer, acrescentando que a campanha espera encorajar os reguladores da Europa a adotar uma postura mais rígida diante do Facebook. A Comissão Europeia anunciou em junho novas diretrizes para as empresas de tecnologia, incluindo o Facebook, enviarem relatórios mensais sobre como estão lidando com o fluxo de desinformação a respeito do coronavírus.

A campanha global continuará à medida que os organizadores seguirem pedindo que mais empresas dos EUA participem. Jessica Gonzalez, co-diretora executiva da Free Press, disse que entrou em contato com as principais empresas de telecomunicações e mídia dos EUA para pedir que participem da campanha.

Respondendo às demandas por mais ação, o Facebook reconheceu neste domingo que tem muito a fazer e está se unindo a grupos de direitos civis e especialistas para desenvolver mais ferramentas para combater o discurso de ódio. O Facebook disse que seus investimentos em inteligência artificial já o permitem encontrar 90% do discurso de ódio antes que os usuários denunciem. 

Starbucks também retira anúncios, mas não se une a grupo

A rede americana de café Starbucks anunciou no domingo, 28, que irá pausar seus anúncios publicitários em todas as plataformas de mídias sociais enquanto tenta da melhor maneira ajudar a impedir a disseminação do discurso de ódio. A empresa irá “realizar discussões internas e com parceiros de mídia e organizações de direitos civis para impedir a disseminação do discurso de ódio”, afirmou o comunicado.

Uma reportagem da CNBC neste domingo acrescentou que essa pausa nas redes sociais do Starbucks não incluirá o YouTube, de propriedade do Google. E a empresa continuará publicando nas mídias sociais mas sem posts pagos. A reportagem também diz que, embora o Starbucks esteja pausando a publicidade, não irá participar da campanha de boicote Stop Hate For Profit, que começou no início deste mês. Mais de 160 empresas, incluindo a Verizon e a Unilever, assinaram a campanha para parar de comprar anúncios no Facebook, a maior plataforma de mídia social do mundo.

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