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CEO de serviço de troca de bitcoin é preso nos EUA

Executivo do BitInstant foi acusado de lavagem de dinheiro e colaboração para venda de drogas no Silk Road

Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

SÃO PAULO – Dois executivos do serviço de troca de bitcoins BitInstant foram presos acusados de lavagem de dinheiro e de vender bitcoins para usuários do Silk Road comprarem drogas ilegais anonimamente nos Estados Unidos. O Silk Road é um mercado negro da internet onde drogas ilegais como heroína e cocaína podem ser compradas com a moeda digital bitcoin.

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O CEO do serviço Bit Instant, Charlie Shrem, e um dos seus funcionários, Robert Faiella, foram acusados de vender mais de US$ 1 milhão em bitcoin. A BitInstant chegou a levantar US$1,5 milhão em investimentos, mas suspendeu suas operações recentemente.

O governo alega que empresas de pagamento como a BitInstant devem coletar informações sobre seus clientes, monitorar suas transações e reportar transações suspeitas ao governos.

O governo, porém, deu sinais de que continua vendo o Bitcoin de forma positiva. “Modelos de negócios realmente inovadores não precisam recorrer a leis antigas. Quando o Bitcoin, como qualquer outra moeda, é usado para atividades ilícitas, as forças da lei não têm escolha a não ser agir”, diz.

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