O ministro de relações exteriores da China afirmou nesta quinta-feira, 1, que não comentaria a decisão do Google de encerrar o encaminhamento automático de usuários ao seu site de buscas em Hong Kong, onde não há censura, mas disse que todos os provedores de internet devem aderir às leis locais.
O Google afirmou nesta quinta que parte do serviço de buscas estava bloqueado para usuários chineses. Segudo a empresa, o mecanismo que sugere um termo de busca a medida que a pessoa digita estava inacessível.
“Aparentemente os termos de busca do Google Suggest estão sendo bloqueadas para usuários da China continental”, afirmou a porta-voz da empresa, Jessica Powell, por e-mail. “As buscas que não usam as sugestões não estão sendo afetaadas.”
Na segunda-feira, 28, o Google informou que encerraria o direcionamento automático de usuários ao site em Hong Kong, após Pequim manifestar descontentamento com a prática, o que poderia levar o governo chinês a não renovar a licença da empresa como provedora de conteúdo de internet.
O Google afirmou em seu blog oficial que havia solicitado a renovação da licença.
A agência de notícias estatal Xinhua informou na noite de quarta-feira que a solicitação do Google está sendo revisada pelo governo e que os resultados seriam conhecidos em breve.
A Guxiang, que opera sites do Google na China, apresentou o pedido de renovação ao governo, prometendo respeitar as leis chinesas, informou a agência, citando documentos da empresa.
(REUTERS, COM ASSOCIATED PRESS*)
*Atualizada às 17h30
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