Chinesa ZTE quer 15% do mercado brasileiro de smartphones

Fabricante quer ampliar sua participação no mercado de modens e smartphones com a implantação de sua primeira fábrica no País

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Por Agências
Atualização:

Fabricante quer ampliar sua participação no mercado de modens e smartphones com a implantação de sua primeira fábrica no País

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SÃO PAULO – Com a implantação de sua primeira fábrica no Brasil, a chinesa ZTE pretende ampliar sua participação no mercado de celulares e modems para até 15% ao fim de 2012, segundo o presidente-executivo da ZTE no País, Eliandro Ávila.

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A ZTE, que anunciou investimento de US$ 250 milhões no Brasil no início do ano, atualmente detém de 8% a 10% do segmento, segundo dados da própria companhia.

“Nossa meta é crescer pelo menos mais 5% até o fim de 2012″, disse Ávila à Reuters, durante a Futurecom, evento do setor de telecomunicações em São Paulo, no qual a companhia lançou o smartphone Skate com sistema operacional Android, do Google.

A fábrica, localizada em Hortolândia, interior de São Paulo, deve começar a operar em breve, pois foi adquirida de outra fabricante e já está preparada para a produção, acrescentou. “No momento, estamos trazendo nossos equipamentos para fabricação e aguardamos as licenças necessárias.”

A fábrica vai produzir, em um primeiro momento, terminais de telecomunicações, como celulares, smartphones e tablets, e equipamentos de infraestrutura de banda larga posteriormente. Na primeira etapa, serão 400 funcionários na fábrica, que passarão para 2 mil dentro de 1 ano e meio ou 2 anos.

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Em paralelo, a ZTE aposta no desenvolvimento de modems com a tecnologia LTE, que, segundo a presidente Dilma Rousseff, será implantada no Brasil antes da Copa do Mundo de 2014.

“Assim que houver demanda por modems LTE estaremos prontos para produzi-los. Acredito que as redes devem entrar em funcionamento no fim do ano que vem ou no começo de 2013″, disse ele antes a jornalistas.

De acordo com Ávila, a ZTE Brasil cresceu 150% em 2010, com a venda de 3,5 milhões de aparelhos. O patamar será superado em 2011, sendo que no primeiro semestre já foram comercializados 2,5 milhões de aparelhos.

/ Priscila Jordão (REUTERS)

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