Cofundador do Yahoo renuncia ao cargo

Após críticas, cofundador Jerry Yang deixa a empresa que ajudou a criar em 1995

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Por Agências
Atualização:

Após críticas, cofundador Jerry Yang deixa a empresa que ajudou a criar em 1995

 

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SÃO FRANCISCO – O cofundador do Yahoo Jerry Yang anunciou sua saída da empresa que ajudou a criar em 1995, potencialmente acalmando acionistas que criticaram o pioneiro da internet de impedir esforços para reavivar a companhia.

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A partida repentina de Yang acontece duas semanas depois que o Yahoo apontou Scott Thompson como o novo presidente-executivo, e depois de críticas crescentes a Yang e à forma como conduziu nas negociações de uma venda abortada para a Microsoft.

Yang deixará o seu posto no Conselho de Administração, assim como todas as outras posições que ocupava dentro da companhia, a partir da terça-feira, informou o Yahoo.

As ações do Yahoo subiram 3,4% na negociação pós-fechamento nesta terça-feira. Analistas dizem que a saída de Yang pode acelerar as discussões em relação a um negócio multibilionário para reduzir as participações do Yahoo na chinesa Alibaba e em sua afiliada japonesa.

Em carta ao presidente do conselho, Yang disse que estava saindo para “buscar outros interesses fora do Yahoo” e que estava “entusiasmado” com o fato de Thompson ter sido escolhido para liderar a companhia.

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Yang, cujo título oficial é “cofundador e líder do Yahoo”, também renunciou aos conselhos do Yahoo Japão e do Alibaba Group. Respeitado na indústria como uma das figuras fundadoras da Internet, Yang tem estado sob fogo dos investidores há alguns anos.

Em 2008, enquanto Yang estava atuando como presidente-executivo, o Yahoo rejeitou uma oferta hostil da Microsoft em valor aproximado de us$ 44 bilhões. O preço de suas ações foi posteriormente atacado durante a crise financeira global e seu valor atual de mercado é de cerca de US$ 20 bilhões.

Mais recentemente, Yang e o presidente do Conselho do Yahoo, Roy Bostock, foram criticados por alguns grandes acionistas da empresa pela sua condução da “revisão estratégica”, o que incluiu a possibilidade de a companhia ser vendida, ter o capital fechado ou ser dissolvida.

/ REUTERS

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