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Com boas vendas do Galaxy S7, Samsung tem maior lucro em dois anos

Lucro da sul-coreana cresceu 18% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado

Por Redação Link
Atualização:

 

 Foto: Reuters

A Samsung publicou nesta quinta-feira, 28, os seus resultados financeiros para o período entre abril e junho de 2016, com resultados muito favoráveis: com boas vendas do Galaxy S7 e do Galaxy S7 Edge, seus smartphones topo-de-linha lançados no início do ano, a empresa viu sua receita crescer para US$ 45,2 bilhões – 5% a mais que no 2º trimestre do ano passado. Já o lucro saltou para US$ 7,22 bilhões, em crescimento de 18%. É a maior rentabilidade da empresa desde o primeiro trimestre de 2014, quando havia sido lançado o Galaxy S5. 

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Segundo a empresa, a divisão de dispositivos móveis foi responsável por metade das receitas e dos lucros – com destaque para as vendas do modelo mais caro e maior do S7, o Edge, que responderam por mais da metade das vendas da linha de aparelhos. Além disso, a empresa também teve boas receitas na área de aparelhos de baixo e médio custo.

A empresa não revela quanto vendeu de cada aparelho – mas disse ter enviado aos varejistas cerca de76 milhões de smartphones durante o trimestre. (Já a Apple vendeu 40 milhões de iPhones no mesmo período). 

Para os acionistas, as expectativas continuam altas: no terceiro trimestre do ano, a empresa deve lançar o Galaxy Note 7, seu próximo aparelho de alto padrão, que tem tudo para seguir o mesmo caminho de vendas do S7.

A empresa tem um evento simultâneo marcado para Londres, Nova York e Rio de Janeiro no próximo dia 2 de agosto – onde deve anunciar o aparelho. O Galaxy Note 7, no entanto, deve enfrentar a rivalidade com o novo modelo de iPhone – que costuma ser anunciado todos os anos pela Apple em setembro. 

Chips. Se a divisão de dispositivos móveis foi bem, o mesmo não se pode dizer da parte de semicondutores (chips) da empresa: o lucro operacional da divisão caiu 22%, atingindo o patamar mais baixo desde o terceiro trimestre de 2014. 

O principal aspecto nesse sentido foi a redução da venda de smartphones no mundo todo, e a queda nos preços de chips – vale lembrar que a Samsung é responsável por uma parte considerável dos semicondutores utilizados nos iPhones, da Apple. 

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