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Como criar uma internet menos mal educada?

A maneira que nos tratamos online se tornou um problema social? É preciso criar uma nova era da etiqueta na internet?

06/06/2010 | 20h07

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Por Adam Hanft*

Somos rudes, grosseiros e irracionais na internet pela mesma razão que é mais fácil jogar bombas sobre pessoas quando você está pilotando um caça a 6 mil quilômetros de distância.

Psicólogos chamam isso de “desengajamento moral”. Quanto mais longe estamos das consequências das nossas ações, mais fácil é nos separar emocionalmente.

Em blogs, vemos comportamentos maldosos, onde comentários perversos são postados por covardes que se escondem atrás do anonimato. Também vemos o comportamento entre os jovens em redes sociais como o Facebook, onde práticas de cyberbullying – comentários agressivos e ofensivos – já causaram tragédias. E vemos também em e-mails.

A maneira que nos tratamos online se tornou um problema social? É preciso criar uma nova era da etiqueta na internet? Sim e sim.

O atual nível de irritação e hostilidade online é grande fenda em nossa sociedade. Claro, também é algo que se passa no mundo em geral, especialmente na política e na mídia. Os xingamentos, o comportamento exageradamente emocional, os insultos que fazem parte da nossa cultura de TV a cabo encontram suas versões análogas na forma que nos comunicamos online.

Isso pode mudar? Enquanto não parece haver razão para otimismo, não há dúvida que amplas mudanças comportamentais e sociais são possíveis. Já aconteceu antes.

Mas são mudanças graduais, movidas por pressões sociais e pelo desejo de identificação com uma classe social superior. Esta é uma forma para a etiqueta na internet se tornar uma norma social. Nesse sentido, o Facebook, o Twitter e outras plataformas públicas ou quase públicas podem servir como um amplificador social que expõe pessoas maldosas para o grupo que mais importa para a sua reputação.

Existe ainda um papel da tecnologia para promover um melhor comportamento. Por que não usar a tecnologia para incentivar a mudança do comportamento? Por exemplo, imagine que um e-mail tivesse uma opção para guardar as mensagens por um tempo antes que fossem liberadas. Seria um tempo para você se esfriar, refletir e reconsiderar.

A tecnologia é capaz de tirar o melhor de nós. E quanto mais ela amadurece, mais teremos consciência da habilidade de causar danos à reputação. E como a pressão social aumenta, podemos evitar o pior.

* Adam Hanft escreve no Huffington Post e na Fast Company

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