Compra móvel

Apps e serviços ajudam a comprar melhor e são a razão do chamado m-commerce faturar bilhões no mundo e no Brasil

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

Aplicativos e serviços ajudam o consumidor a comprar melhor e são a razão do chamado m-commerce faturar bilhões no mundo – e a crescer também no Brasil

 

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SÃO PAULO – O celular está se tornando o melhor amigo do homem. Ou pelo menos daquele que consome e está interessado em pagar pouco e do jeito menos chato possível. Cresce no Brasil e no resto do mundo a prática de se usar o celular não só para comparar preço, mas para comprar o que quiser, de livro a geladeira, com um toque na tela do aparelho.

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“No começo, a gente tinha muita procura e venda de livro e DVD. Agora, tem muita gente comprando TV e máquina de lavar”, conta Guilherme Stocco, vice-presidente de mobile da Buscapé.

O Buscapé é um dos sites mais acessados do País e o líder quando o assunto é comparar preço. A empresa tem um banco de dados atualizado com informações enviadas de aproximadamente 12 mil lojas brasileiras.

Presente na internet desde 1999, o site se esforçava para tornar o serviço acessível para o consumidor onde ele mais precisa: na loja. Após várias tentativas, o Buscapé criou uma divisão específica para mobile na empresa e lançou há um mês seu aplicativo móvel, que já passou de 1 milhão de downloads, segundo Stocco.

Outro site diretamente afetado pela novidade é o MercadoLivre, que gerencia o comércio eletrônico de produtos entre usuários (pessoa física ou jurídica). Para o diretor-geral da empresa no Brasil, a maior adesão ao comércio móvel (chamado de m-commerce) era uma consequência quase lógica. “É um funil. As pessoas aprendem a navegar na web, depois usam e-mail, rede social, mensagem instantânea, começam a fazer online banking, depois tentam comprar algo e, se obtiverem uma boa experiência, não param mais”, afirma Helisson Lemos. Apesar de existir há 13 anos, a empresa está há menos de um ano na área móvel, mas já exibe bons números. Seu aplicativo foi baixado 4,7 milhões de vezes e, em média, mais de 5% dos itens foram comprados por celular ou tablet.

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“As novidades que a gente coloca nos nossos sites tradicionais já são implementadas na versão móvel dele e no aplicativo. Decidimos, como plano estratégico para os próximos anos, focar no mobile”, afirma Lemos.

O m-commerce no Brasil faturou, segundo dados da e-bit, R$ 132 milhões no primeiro semestre deste ano, pouco mais de 1% de todo o e-commerce nacional. O número, no entanto, deve saltar para R$ 2 bilhões no ano que vem. Em comparação, o m-commerce no Reino Unido espera chegar a US$ 1,5 bilhão neste ano, enquanto os Estados Unidos deve encerrar com US$ 20,85 bilhões.

*Atualização: Os apps ShopSavvy e Buscapé tem versões também para Windows Phone.

—-Leia mais:Link no papel – 26/11/2012

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