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Contra a pirataria

Empresas de software se reúnem com políticos dos EUA para combater pirataria chinesa

Por Agências
Atualização:

Os presidentes-executivos de 12 companhias de software vão se reunir com legisladores e funcionários do governo dos Estados Unidos na tentativa de persuadi-los a pressionar a China a reprimir a pirataria.

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A China, há tempos considerado um polo de pirataria de filmes, música e software, tem obtido alguns progressos no combate à venda de cópias ilegais, de acordo com a Business Software Alliance, que estimou que 79% dos computadores da China no ano passado operavam com software pirata.

“Estávamos vendo certo progresso em anos anteriores, mas ele se deteve e a presença de programas piratas se manteve inalterada nos três últimos anos”, disse Robert Holleyman, presidente da BSA.

As companhias de software também se preocupam com as propostas chinesas quanto a “inovação nacional” que favorecem as empresas do país. Opõem-se com especial vigor a políticas que incentivaram transferências de propriedade intelectual como condição para a conquista de contratos.

Steve Ballmer, da Microsoft; Shantanu Narayen, da Adobe; Carl Bass, da Autodesk; e Enrique Salem, da Symantec, estão entre os presidentes de companhias de software que se reunirão com o secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner; com o secretário da Justiça, Eric Holder; e com o diretor do Serviço de Gestão e Orçamento do país, Peter Orszag.

Os executivos se reunirão também com parlamentares norte-americanos como Harry Reid, líder da maioria no Senado; Howard Berman, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Câmara; e Eric Cantor, líder da bancada republicana na Câmara.

A Microsoft, que continuou a fazer negócios com a China apesar da pirataria, recentemente venceu um processo em Xangai contra uma seguradora local que trabalhava usando 450 cópias piratas de software da empresa.

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Holleyman, da BSA, disse que as autoridades norte-americanas precisam fazer da pirataria de software uma prioridade mais alta no relacionamento com a China, e também trabalhar contra a subvalorização da moeda chinesa, que torna mais difícil aos produtos norte-americanos concorrer no país. O uso de software pirata agrava a situação, porque isso reduz os custos de produção das empresas chinesas, disse.

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