Deezer sobe preço de assinatura no Brasil para R$ 16,90 ao mês

Empresa alega inflação e aumento em custos operacionais e de licenciamento para justificar aumento; preço era o mesmo desde 2013

PUBLICIDADE

Por Bruno Capelas
Atualização:
O serviço francês Deezer conta com mais de 40 milhões de músicas, mas nem todas estão disponíveis em todos os países. Além de oferecer playlists feitas pela equipe do aplicativo, rádios de artistas e podcasts, a plataforma tem um recurso chamado Flow, que se baseia nos hábitos do usuário para montar uma sequência de músicas sugeridas. Foto: Reprodução

O serviço de streaming de música Deezer anunciou nesta terça-feira, 4, que vai reajustar o preço de sua assinatura mensal no Brasil. A partir deste mês, os assinantes do plano Premium+ terão de pagar R$ 16,90 por mês, ou 13% a mais do que antes – a assinatura custava R$ 14,90 desde 2013, quando a empresa chegou por aqui. 

PUBLICIDADE

Os usuários do Plano Familiar, que permite até seis contas, também vão ter de pagar mais pela assinatura dos serviços da empresa – R$ 26,90, contra os R$ 22,35 atuais. O reajuste foi de 20%. 

O anúncio foi feito pela empresa em um email enviado a seus assinantes na manhã desta terça-feira. Na mensagem, a empresa diz que "em função da inflação no período, e o consequente aumento nos nossos custos operacionais e de licenciamento, não conseguimos mais oferecer nosso melhor serviço a este valor". 

Procurada pelo Estado, a Deezer disse que o reajuste era um movimento programado, e que não tem relação direta com movimentações regulatórias recentes no setor de streaming. "Era um reajuste que já estava planejado por nós, uma vez que o preço da assinatura era o mesmo desde 2013", declarou a empresa. 

Em dezembro, a nova lei do Imposto Sobre Serviços (ISS) determinou que serviços de streaming têm de pagar imposto municipal no território onde atuam – a Deezer alega que já pagava o ISS antes, como fornecedora de software de computador. Em fevereiro, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que serviços de streaming de música configuravam execução pública e por isso deveriam pagar direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).