Sawaya diz que atual forma de representatividade da USP (comissões e deliberações) não são suficientes para traduzir o que pensa a comunidade acadêmica. “Os assuntos vão sendo encaminhados verticalmente e perde-se a história de cada um. A informática dá essa chance de abrir para todo mundo”, disse ele. Uma rede colaborativa, segundo o diretor, poderia integrar as unidades da USP.
Mas a implementação de um sistema do tipo, segundo Sawaya, só deve ficar para a próxima gestão da universidade. “A USP precisa de uma ótima gestão com respeitabilidade, capacidade de diálogo e ousadia para implementar um sistema deste”, disse ele.
O diretor da FAU também afirma, na mesma entrevista, que não apoiou a greve e é a favor de cursos à distância. “A crítica inicial dos alunos contra os cursos a distância era uma postura claramente elitista, uma reserva de mercado para que outros não tivessem o diploma USP como eles”, disse.