O consumo de música atualmente se divide em duas tendências principais. A mais popular, de longe, é através dos meios digitais, por onde a música é baixada ou ouvida em streaming. Ao mesmo tempo, ganhou fôlego nos últimos anos a volta de antigos formatos físicos, em especial o vinil, mas também o CD e o cassete.
Como espécie de comentário extremista a respeito das diferentes mídias, o DJ, produtor musical, artista gráfico e colecionador de gravações britânico Trevor Jackson decidiu lançar seu primeiro álbum em 15 anos de carreira em uma enorme diversidade de formatos, tanto físicos quanto digitais.
Batizado de FORMAT, o álbum foi lançado em VHS, vinis de 12, 10 e 7 polegadas, fita cassete e de rolo, DAT, cartucho de 8-track, CDs de 5 e 3 polegadas, mini-disc e pendrive. Cada um dos formatos vem com uma faixa exclusiva.
Os diferentes formatos são vendidos em uma caixa transparente, uma maneira de ressaltar as diferentes maneiras que a música pode ser apresentada às pessoas.
“Cada cópia de uma gravação física é diferente, um objeto real que tem sua própria historinha”, teoriza Jackson.