'Dom Quixote' no YouTube

Livro de Miguel de Cervantes terá leitura colaborativa online

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Por Agências
Atualização:
 

A Real Academia Espanhola (RAE) e o YouTube colocaram em prática a primeira leitura global de Dom Quixote na internet, com a participação de mais de 2,1 mil pessoas de qualquer lugar do mundo.

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A iniciativa, que também tem a colaboração das Academis de Língua Espanhol dos países da América hispânica, será apresentada no dia 30 de setembro na sede da RAE, com a participação do diretor da instituição Víctor García de la Concha, e o diretor geral do Google na Espanha, Javier Rodríguez Zapatero.

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A leitura online será feita a partir da edição popular de Dom Quixote de 2004, lançado pelas Academias em comemoração ao quarto centenário da publicação do livro de Miguel de Cervantes.

A edição foi dividida em cerca de 2,1 mil trechos, cada um lido por um dos participantes do projeto que farão a leitura do livro.

O YouTube, do Google, vai criar o “Canal Quixote”, em que qualquer usuário da plataforma pode se inscrever para participar da leitura de uma das partes do livro.

A RAE tem cinco edições especiais de Dom Quixote publicadas, a primeira de 1780, editada por Joaquín Ibarra. Em seguida, vieram as edições de 1782, 1787, 1819 e, por último, a edição popular de 2004, que vendeu mais de 3 milhões de exemplares.

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A colaboração da Academia com o YouTube “não é alheia à preocupação histórica” da Academia para difundir o Dom Quixote, afirmaram fontes à agência EFE.

A leitura global estará disponível nos próximos dias e uma equipe do Centro de Estudos Cervantino, com sede em Madri, ficará responsável pela supervisão.

No evento do dia 30, também participarão a chefe de marketing do YouTube, Clara Rivera, e o secretário da RAE, Dário Villanueva.

No fim da apresentação, está programada a leitura do primeiro trecho do livro pelo diretor da Academia,Víctor de la Concha, com a famosa frase “Em um lugar da região da Mancha, cujo nome não quero lembrar…”.

Depois de supervisionados, os trechos seguintes serão colocado no canal do YouTube.

/ EFE

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