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Eduardo Azeredo: Rede livre é algo óbvio

"Não precisamos do anonimato para a liberdade do Brasil, a liberdade nós já temos", diz relator da lei de cibercrimes

Por Rafael Cabral
Atualização:

“Não precisamos do anonimato para a liberdade do Brasil, a liberdade nós já temos”, diz relator da lei de cibercrimes

LOGIN: Eduardo Azeredo, deputado federal pelo PSDB-MG e relator do projeto de lei de cibercrimes ou ‘Lei Azeredo’ Foto:

O que senhor acha do Marco Civil?

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A argumentação de que era necessário primeiro discutir o Marco Civil e depois a lei criminal pressionou o governo a apressar o texto. O projeto não tem grandes polêmicas, mas tem artigos óbvios como o que diz que a rede deve ser livre e democrática.

No que os dois projetos – Marco Civil e Lei Azeredo – esbarram?

Apenas na guarda de logs. O Marco Civil diz um ano prorrogável, o meu projeto estipula três anos. Acredito que três anos já é o prazo praticado por provedores em São Paulo e considerado mais adequado segundo a Polícia Federal. A maioria das críticas são alarmistas, pois o meu projeto pede que se guarde só o IP e omomento que o computador foi ligado.

O senhor é contra o anonimato na internet?

Não precisamos do anonimato para a liberdade do Brasil, a liberdade nós já temos. Nós já superamos há muito tempo o estágio do qual países como Irã ou Líbia agora estão se libertando. O que temos que garantir agora é a segurança.

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—-Leia mais: • Três projetos para duas leis• Paulo Teixeira: A salvo de ser vigiado • Link no papel – 05/09/2011

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