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Em Amsterdã, usuário do Airbnb só poderá alugar imóvel 60 dias por ano

Empresa e prefeitura local fizeram acordo; intenção é evitar que aplicativo gere aumento nos preços de alugueis para residentes

Por Agências
Atualização:
Criada em agosto de 2008 por Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk, a Airbnb une pessoas com espaços disponíveis - seja um quarto, um apartamento ou uma casa - e viajantes que precisam de acomodação por um determinado período de tempo. Fazendo uso da economia compartilhada para mexer com o mercado hoteleiro, a startup está avaliada em US$ 25,5 bilhões. Foto: Reuters

O AirBnB e a prefeitura de Amsterdã disseram nesta quinta-feira, 1, que fecharam um acordo limitando o número de dias que moradores da cidade podem oferecer suas residências no serviço online a 60 dias por ano.

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O acordo é um compromisso entre aqueles que afirmam que o AirBnB é benéfico para donos de imóveis e turistas e aqueles que são contrários, incluindo proprietários de hotéis que reclamam de competição desleal.

Muitos moradores da capital holandesa reclamam que turistas vagando pelas ruas com malas e grupos barulhentos que vão à cidade para festejar estão tornando a vida no centro impossível.

Além disso, o AirBnB é cada vez mais citado como a razão pela qual está ocorrendo uma alta acentuada nos preços de moradias em Amsterdã.

Sob o acordo, o AirBnB vai instalar um contador de dias nos anúncios de espaços para alugar em Amsterdã e bloquear qualquer reserva que ultrapasse o limite.

Amsterdã também vai introduzir uma linha 24 horas para reclamações.

O acordo acontece depois de um acerto em 2014, um dos primeiros feitos pelo AirBnB na Europa, no qual a companhia norte-americana aceitou coletar impostos de seus usuários em nome da cidade.

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