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Nova safra de tablets traz mais opções aos consumidores brasileiros

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Por Camilo Rocha
Atualização:

Nova safra de tablets traz mais opções aos consumidores brasileiros

 

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Se antes a pergunta mais feita era “o que faz um tablet?”, agora ela provavelmente será “qual é o melhor tablet para mim?”. O primeiro semestre de 2012 tem sido movimentado: o novo iPad acaba de sair, a Sony estreou seu primeiro modelo no Brasil, o Tablet S, a Motorola tenta emplacar uma versão mais compacta do Xoom (o Xoom 2 Media Edition), a Research In Motion (RIM) resiste com o PlayBook e até marcas de menor expressão entraram na corrida, como foi o caso da AOC com o Breeze 2.

No começo do segundo semestre, deve aparecer um peso-pesado: o Galaxy Note 10.1, da Samsung, uma versão maior do Note – um híbrido de celular e tablet, com tela de 5,3 polegadas, lançado no ano passado. O Note 10.1 traz a mesma caneta stylus de sua versão menor, permitindo desenhar, escrever e pintar na tela de muitas maneiras diferentes. Uma desvantagem é que o Galaxy Note 10.1 não tem versão com conexão 3G.

O modelo com caneta da Samsung pertence à crescente família de tablets que usa o sistema operacional Android. Faz parte dessa categoria o primeiro tablet da Sony a ser lançado no Brasil, o Tablet S.

A empresa chega atrasada, mas seu produto é de qualidade e é bem projetado ergonomicamente. Ele vem com um bom número de aplicativos de fábrica, incluindo um controle remoto universal para aparelhos de DVD, Blu-Ray e som (que serve também para modelos que não são da marca). Ele também não tem opção com conexão 3G, só Wi-Fi. O Brasil também ficou sem a versão de 16 GB de armazenamento do tablet.

O Motorola Xoom 2 Media Edition é uma versão mais compacta do Xoom 2. O maior não decolou. Já o Media Edition tem mais chances de dar certo por ser um produto mais atraente: pesa 388 gramas contra as corpulentas 599 gramas do Xoom 2. Além de compacto, as operações nele são rápidas, graças ao processador de 1,2 GHz. Mas também não há opção com 3G.

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O terceiro tablet Android da nova safra é o Breeze 2, da AOC, conhecida por seus monitores. Apesar das boas especificações técnicas, tem pouco espaço de armazenamento (4 GB). É possível usar um cartão de memória para aumentar o espaço interno e a empresa promete para breve uma versão com 8 GB. Mas vale lembrar que a maioria dos tablets têm, no mínimo, 16 GB. A AOC ganha no preço: com valor sugerido de R$ 899, é o mais em conta da lista.

Fora do mundo Android, há o PlayBook, da RIM (mesma fabricante do BlackBerry), que tem seu próprio sistema operacional. É um produto de ótima qualidade, mas a marca está cada vez mais restrita ao território “só para fãs”. A empresa tem perdido terreno nos smartphones e tem tido dificuldades para se estabelecer entre os tablets. A insistência no sistema próprio é um dos principais motivos: há menos aplicativos para BlackBerry OS do que para o sistema iOS, do iPhone, e para o Android.

—-Leia mais: • iPad sem dúvidas • Seis tablets e suas especificações• Link no papel – 14/05/2012 

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