EUA querem combater pirataria no exterior

Vice-presidente Joe Biden afirma que o país vai fiscalizar sites que piratearem músicas e filmes americanos

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Por Agências
Atualização:

Os Estados Unidos fiscalizarão sites estrangeiros que estiverem pirateando músicas e filmes norte-americanos, em medida que faz parte de uma nova estratégia nacional para impedir a venda de produtos falsos e piratas, disse o vice-presidente, Joe Biden, na terça-feira, 22.

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“Isso é roubo, puro e simples”, afirmou Biden em reunião com o procurador-geral Eric Holder, com a secretária de Segurança Nacional Janet Napolitano e com outros membros do gabinete para discutir a nova estratégia, que também inclui medidas para reduzir a pirataria e a falsificação no próprio país.

“É arrombar e tomar, não é diferente de um cara passeando pela Quinta Avenida que arromba a porta da Tiffany’s e pega o que achar lá”, disse o vice-presidente, em referência à famosa joalheria em Nova York.

Empresas norte-americanas estimam ter um prejuízo de bilhões de dólares por ano devido à pirataria e falsificação de itens como filmes, música e produtos de consumo, além de responsabilizar o comércio ilegal pela perda de empregos no país.

Os EUA lutam para fechar sites russos e chineses, entre outros países, que vendem músicas e filmes norte-americanos.

Biden afirmou que os EUA vão aumentar a pressão sobre governos estrangeiros para fechar os sites, denunciando atividades ilegais “o mais publicamente possível”.

“Uma vez que os expomos a governos estrangeiros que há comércio ilegal ocorrendo dentro de suas fronteiras, é sua responsabilidade agir”, disse Biden.

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O vice-presidente não citou exemplos de sites, mas um recente relatório da Representação Comercial dos EUA afirmou que o maior site de pesquisas da China, Baidu, está associado a entre 50 e 75 por cento de todos os downloads ilegais de música no país.

Já na Rússia, muitos sites continuam oferecendo downloads ilegais, embora o maior e mais famoso, Allofmp3, tenha sido fechado em 2007, segundo o relatório.

Empresas norte-americanas acolheram o plano aprovado pelo Congresso em 2008, que também inclui medidas para assegurar que o governo federal não compre produtos falsos.

(REUTERS)

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