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Europa propõe criar central contra crimes digitais

Custo dos crimes digitais para a União Europeia já é maior do que o do tráfico de drogas

Por Agências
Atualização:

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, propôs nesta segunda, 22, a criação de um centro europeu contra crimes na internet para proteger melhor os cidadãos e empresas deste tipo de delitos que, segundo fontes da Comissão, custam 750 mil euros por ano à Europa.

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A comissária do Interior, Cecilia Mamlstrom, defendeu a criação de uma central contra crimes na rede, tema que preocupa tanto a Europa quanto os Estados Unidos. Em reunião da Otan neste fim de semana, os países aprovaram a criação de um grupo de trabalho contra ataques pela internet.

As empresas e os consumidores seriam os grandes beneficiados pela iniciativa da Comissão Europeia, que prevê o estabelecimento de um “sistema de resposta rápida” a partir de 2012 para blindar os computadores atacados por criminosos digitais para obter informações privadas de pessoas ou empresas.

Segundo um relatório realizado pela Symantec a pedido da Comissão, é possível comprar informações de dados bancários por 1 euro no comércio ilegal. Um perfil completo de uma pessoa custa cerca de 40 euros. Bruxelas alerta que o custo dos crimes virtuais para a União Europeia já é maior do que o do tráfico de drogas (750 mil euros por ano,  ou 1% do produto interno bruto da região).

Além do sistema de “resposta rápida”, Bruxelas também propõe criar um sistema de alerta e de troca de informação entre os países membros sobre crimes digitais. O sistema seria colocado em prática a partir de 2013.

Na última reunião dos ministros do Interior e da Justiça da União Europeia, os 27 países membros estabeleceram como “prioridade” a criação de um plano de defesa contra ataques pela internet que proteja os computadores europeus tanto contra roubos de informações pessoais e empresariais quanto contra um atentado em grande escala.

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/ EFE

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