Fabricante chinesa busca espaço no Brasil

ZTE pretende lançar ao menos cinco aparelhos este ano no Brasil, focados em internet móvel e TV digital

PUBLICIDADE

Por Filipe Serrano
Atualização:

A chinesa ZTE pretende aumentar a participação nas vendas de celulares no Brasil. Este ano a empresa, que também fornece equipamentos de infraestrutura para empresas de telecomunicações, espera lançar pelo menos cinco modelos de telefones móveis. Os aparelhos vão focar em TV digital, em redes sociais e bate-papo online. Ainda deverá ser lançado um modelo com o sistema do Google, o Android.

PUBLICIDADE

“Esperamos crescer pelo menos 50% no Brasil este ano”, afirmou o presidente da ZTE no País Elandro Ávila. Além dos celulares, o crescimento também passa pelos fornecimento de equipamentos de infraestrutura de redes para operadoras.

Na quinta-feira, 15, a ZTE apresentou em evento para a imprensa no Rio de Janeiro um dos celulares que pretende lançar. É o modelo Z290, que tem tela de toque de 3,2 polegadas, câmera de 2 megapixels e receptor de TV digital, buscando espaço principalmente por causa da Copa do Mundo na África do Sul. A empresa viu neste segmento uma forma de entrar com mais folga no mercado de celulares, aproveitando a necessidade de assistir aos jogos mesmo durante o expediente de trabalho.

O ZN290 espera ser o modelo com TV digital mais barato do mercado. Ele será vendido inicialmente pela Vivo por R$ 400 no modelo pré-pago e por R$ 200 pelo plano pós-pago de 200 minutos.

Eliandro Ávila não disse se os preços dos outros modelos também terão preços menores que os dos fabricantes concorrentes. “O celular focado em Messaging deve ter preço igual ou pouco maior e o com Android deve ser um pouco mais caro, mas quem define o preço é a operadora”, afirmou.

A ZTE é mais conhecida dos consumidores por causa dos modens 3G que fornece às operadoras de celular. Ávila estima que este ano o crescimento dos modens deve continuar, chegando a pelo menos 4 milhões de unidades vendidas. A ZTE espera ter ao menos metade das unidades vendidas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.