Nokia e Motorola afirmaram que têm trabalhado para se certificar que materiais não têm origem em regiões de conflito
Entre as principais fabricantes que montam celulares no Brasil, Nokia e Motorola afirmaram que têm trabalhado com outras empresas do setor para pressionar fornecedores a se certificar que os metais usados nos componentes não têm origem em regiões de conflito como a do Congo.
A Nokia afirmou que tomou conhecimento das minas ilegais no país em 2001 e baniu o uso dos metais. “Todos os nossos fornecedores são auditados, assim como os fornecedores deles também”, disse a fabricante. Mas a empresa afirma que não é possível ter uma lista exata dos países de onde vêm tais metais.
A Motorola Mobility disse estar “engajada” para incentivar uma maior regulamentação. “É fundamental que um sistema de rastreamento seja implantado para que a indústria possa continuar a adquirir metais da região (Congo)”, disse a empresa em comunicado.
Procuradas, as sul-coreanas LG e Samsung não responderam se têm políticas para rastrear o fornecimento de metais.
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