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Facebook analisará contexto de conteúdo

Após vídeos de decapitação, Facebook muda regras e diz que fará 'análise de contexto' antes de remover conteúdo

24/10/2013 | 16h47

  •      

 Por Murilo Roncolato - O Estado de S. Paulo

Após críticas sobre vídeos de decapitação, Facebook muda regras e diz que fará ‘análise de contexto’ antes de remover conteúdo

SÃO PAULO – Em maio, um vídeo de uma mulher sendo decapitada por um homem mascarado, no México, se espalhou pela web, principalmente pelo Facebook, onde foi largamente compartilhado. A violência era extrema e o conteúdo explícito era repugnante. Apesar do posicionamento inicial defendendo a liberdade de se compartilhar o que quiser na rede, o Facebook voltou atrás e baniu o vídeo. De lá para cá, o site já liberou a possibilidade de adolescentes liberarem seus posts para acesso público e voltou a liberar vídeos considerados violentos. Agora, a rede voltou atrás mais uma vez e anunciou novas regras para a situação.

“Há tempos o Facebook é um lugar onde as pessoas vão para compartilhar suas experiências, particularmente quando se deparam com situações controversas, como abusos aos direitos humanos, atos de terrorismo e outros eventos violentos”, diz o comunicado da última terça, 22. “As pessoas compartilham vídeos desses eventos no Facebook para condená-los. Se eles estivessem sendo celebrados ou as ações contidas neles encorajadas, a nossa abordagem seria diferente” e continuavam dizendo que estavam trabalhando para “dar às pessoas mais controle sobre o conteúdo que veem”, o que poderia vir em forma de um aviso sobre a imagem alertando para o conteúdo ou através de um controle geral que defina o nível de violência ou de sexo explícito que o usuário aceita ver em sua timeline.

Após novos comentários e críticos da mídia e de usuários, o Facebook soltou um novo comunicado, com as tais regras melhor explicadas, que teriam o objetivo de “combater a glorificação da violência”.

Conteúdo considera inapropriada agora virá acompanhado de avisos como este

“Primeiramente, quando revisamos conteúdo que nos são notificados, daremos um olhar mais holístico sobre o contexto que envolve a imagem ou vídeo violentos, e removeremos conteúdos que celebram a violência”, diz o texto. “Em segundo lugar, vamos considerar se a pessoa que posta o conteúdo o está compartilhando com responsabilidade, como colocando um aviso e compartilhando o vídeo ou imagem com uma indicação da faixa etária mais apropriada.” E encerram dizendo que após fazer tal avaliação sobre o vídeo da decapitação, decidiu por removê-lo definitivamente.

Peso e medida

As ações de prevenção do Facebook já foram criticadas pelo exagero ou por falta de uma análise mais rigoroso de contexto, como prometem fazer de agora em diante. A capa de um álbum da banda Scissor Sisters e a imagem publicitária de uma joalheria – com uma boneca sem roupa – já foram proibidas pelo site.

Em abril deste ano, fotos de uma mulher amamentando seu filho foram censuradas pelo Facebook, que se desculpou após receber uma chuva de críticas e se tornar objeto de piada. “Um membro de nossa equipe removeu acidentalmente algo que você postou no Facebook. Foi um erro e nós pedimos desculpas por isso”, diria a mensagem enviada para a norte-americana Kristy Kemp, que chegou a ser suspensa da rede.

Crítica de gente grande

O primeiro-ministro britânico, James Cameron, se manifestou sobre o posicionamento do Facebook e o chamou de “irresponsável”.

It’s irresponsible of Facebook to post beheading videos, especially without a warning. They must explain their actions to worried parents.

— David Cameron (@David_Cameron) October 22, 2013

“É irresponsabilidade do Facebook postar vídeos de decapitação, especialmente sem um aviso. Eles devem explicar suas ações aos pais preocupados”

I’m pleased Facebook has changed its approach on beheading videos. The test is now to ensure their policy is robust in protecting children.

— David Cameron (@David_Cameron) October 23, 2013

“Estou satisfeito que o Facebook mudou sua posição quanto a vídeos de decapitação. O teste agora é garantir que a política deles será rígida para proteger as crianças [de ver as imagens inadvertidamente]“

—-

Leia mais:

• Facebook antissocial

    Tags:

  • censura
  • Facebook
  • sexo
  • violência

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