PUBLICIDADE

Facebook Places funciona no Brasil

O serviço de geolocalização funciona apenas por BlackBerry, embora oficialmente o Facebook negue

Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

O Facebook Places está funcionando no Brasil, porém, só para aplicativos do Facebook para BlackBerry. Quem percebeu foi o blog Tecneira, da revista Época Negócios. O blog conseguiu fazer check-ins (isto é, um registro de que esteve em certos estabelecimentos) em São Paulo usando um BlackBerry em restaurantes, em um bar e em uma empresa.

PUBLICIDADE

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

Para que o check-in possa ser feito, o estabelecimento precisa estar cadastrado no Facebook. O blog nota ainda que alguns lugares já contavam com 35 check-ins de outros usuários.

Oficialmente, porém, o Facebook diz que o serviço ainda está indisponível para o Brasil. O Link tentou usar o Places por um celular com Android, do Google, mas o aplicativo enviou uma mensagem dizendo que o serviço estaria “disponível para sua região em breve”. Na página do Places, já traduzida, o nome do serviço ficou como “Locais”.

O Facebook lançou o serviço em agosto de 2010, quando sua cota de usuários já passava dos 500 milhões. O Places só funcionava nos Estados Unidos e gradativamente foi se expandindo para outras regiões.

Hoje a rede social conta com mais de 600 milhões de usuários em todo o mundo e cerca de 12 milhões no Brasil.

 

Rival: Foursquare

Publicidade

O Facebook entra com o Places para competir com o Foursquare, aplicativo que faz um serviço de geolocalização muito semelhante. Criada em 2009, o Foursquare tem atualmente 6,5 milhões de usuários, que fazem 2 milhões de checkins diariamente, segundo o CEO Dennis Crowley.

Enquanto isso, em outubro de 2010, uma fonte disse ao BussinessInsider que o Facebook Places tinha 30 milhões de usuários, em que pese o site mostre que pelo monitoramento que fizeram, o Foursquare (com valor de mercado 200 vezes menor que a empresa de Zuckerberg) tenha de três a seis vezes mais check-ins que o Places.

O blog Tecneira ainda dá a dica de um site que ensina a usuários de qualquer lugar do mundo burlar as limitações regionais do Places.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.