Facebook processa 'sequestradores de cliques'

Rede social e Estado de Washington entraram na justiça contra empresa de spam

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

Rede social e Estado de  Washington entraram na justiça contra empresa de spam

SEATTLE – O Facebook e o Estado de Washington abriram nessa quinta-feira, 26, processo contra uma empresa acusada da prática conhecida como “sequestro de cliques”, que ilude usuários da maior rede social do mundo, levando-os a visitar sites de publicidade, divulgar informações pessoais e difundir a trapaça junto a amigos.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook e no Google+

 

PUBLICIDADE

Os queixosos acusam a Adscend de lucrar com a trapaça ao recolher dinheiro de seus clientes de publicidade por meio de usuários do Facebook que são desviados involuntariamente para anúncios ou serviços de assinatura.

O processo parece ser a primeira ação de um governo estadual norte-americano contra “spam” via Facebook, disse Paula Selis, assessora jurídica da secretaria de Justiça.

Representantes da Adscend e dois de seus co-proprietários, acusados juntamente com a companhia no processo, não foram localizados para comentar de imediato.

Duas acusações distintas, mas semelhantes, apresentadas a um tribunal federal pelo Estado e pelo Facebook acusam a Adscend de violar leis federais e estaduais norte-americanas que proíbem práticas comerciais enganosas ou fraudulentas nas comunicações eletrônicas, bem como práticas empresariais desleais.

Publicidade

Selis disse que esquemas como o do sequestro de cliques vêm se difundindo, e que milhares de usuários do Facebook ficaram expostos ao spam da Adscend.

“A segurança é uma corrida armamentista”, disse o diretor jurídico do Facebook, Ted Ullyot, em entrevista coletiva no escritório da empresa em Seattle, para anunciar os processos. “É importante que fiquemos um passo à frente do spam e da trapaça”.

O secretário estadual de Justiça, Rob McKenna, republicano que disputará o governo estadual, disse que o Estado decidiu agir “porque apresentamos outros processos como esse e, mais que qualquer outro Estado, desenvolvemos conhecimentos tecnológicos e jurídicos” no campo das fraudes cibernéticas.

/ REUTERS 

—- Leia mais: • Vizinhança vigilante no Facebook

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.