Foram espalhados 36 scanners bluetooth pelo terreno e adjacências do festival. A ideia dos pesquisadores era estudar o movimento das pessoas dentro da festa. Para isso, cada scanner monitorou aparelhos celulares com Bluetooth em uma área de 30 metros. Os cientistas, porém, não tiveram acesso a informações pessoais – eles rastrearam apenas o endereço MAC dos aparelhos (número que os identifica na rede).
A partir desse estudo, os pesquisadores querem desenvolver uma nova geração de dispositivos de monitoramento. “Rastrear movimentação via bluetooth pode ser interessante. Isso pode ajudar varejistas a monitorar o número de clientes em diferentes momentos”, disse à Reuters o Nico Van de Weghe, um dos responsáveis pelo estudo. Segundo ele, esse tipo de rastreamento também pode ser aplicado na segurança, para monitorar a saída das pessoas de grandes eventos ou rastrear movimentos suspeitos.