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Filme vai da web para a televisão

Longa será transmitido em oito capítulos no YouTube e na TV antes de chegar aos cinemas

18/08/2013 | 19h00

  •      

 Por Ligia Aguilhar - O Estado de S. Paulo

Longa será transmitido em oito capítulos no YouTube e na TV antes de chegar aos cinemas

SÃO PAULO – Um longa-metragem dividido em oito capítulos será lançado na próxima semana longe das salas de cinema. Latitudes, o primeiro projeto para cinema, internet e televisão do Brasil, estreia no YouTube no dia 28, para na semana seguinte migrar em um novo formato para o horário nobre do canal por assinatura TNT.

Enredo. Daniel de Oliveira e Alice Braga interpretam um casal que vive encontros ao acaso em oito cidades do mundo. FOTO: Divulgação

O filme, produzido pela Losbragas e a agência House Entertainment, mostra o cotidiano de uma editora de moda e um fotógrafo, interpretados pelos atores Alice Braga e Daniel de Oliveira, que vivem encontros casuais em oito cidades do mundo.

Diferentemente do que acontece na maioria das produções para o cinema e para TV, em que conteúdos extras vão parar na internet, Latitudes faz o inverso. O filme terá oito episódios, que entram no ar toda quarta-feira, às 11h, no YouTube. A cada semana um novo capítulo de 12 minutos será liberado de graça no site. Na segunda-feira seguinte, às 22h, o canal pago TNT exibe em horário nobre uma versão estendida de 22 minutos, que mescla ficção com bastidores e making off. Ao final, a íntegra do filme vai, enfim, para os cinemas.

A ideia de criar um projeto transmídia partiu do diretor Felipe Braga e dos atores, que também são produtores do filme. “Nós somos ávidos consumidores de conteúdo musical pela internet. Vimos como a difusão e profusão de conteúdo mudou com a tecnologia e ficamos nos perguntando como essa transformação se aplicaria na ficção. O Latitudes pretende começar essa discussão”, diz Braga.

Para que o projeto fosse viável, foram fechadas parcerias com redes de hotéis, que servem de cenário para o longa, e uma série de patrocínios com marcas como P&G, Heineken, Fiat, Estúdios Quanta e África Entretenimento. “Conseguimos viabilizar a produção em um ano e meio porque o mercado estava sedento por novos formatos, mesmo sem conseguir medir os resultados”, diz Braga.

Antes de fechar acordo com o Google e a TNT, Braga e a produtora conversaram com outras empresas. “Sempre ouvimos que faltam roteiristas e bom conteúdo no Brasil, mas ninguém quer experimentar e assumir riscos. Precisávamos de pessoas capazes de pensar além.”

Para o Google, o projeto se alinha à estratégia para transformar o YouTube em referência de conteúdo original na internet. “Esperamos que este seja o primeiro de muitos projetos deste tipo na indústria”, diz Esteban Walther, diretor de marketing do Google para América Latina. Como o site tem 1 bilhão de visitantes mensais, o potencial de audiência é grande.

Para o TNT, o formato atende ao perfil do canal, focado em cinema. Ao mesmo tempo, é uma forma de criar conteúdo nacional e cumprir as exigências da lei que determina que os canais tenham três horas e 30 minutos desse tipo de conteúdo semanalmente. “O público da TNT está acostumado a ver filmes de 2 horas. Para eles será muito legal ver esse formato com conteúdo extra, que mostra como os personagens foram desenvolvidos”, diz a diretora de conteúdo local da Turner (TNT), Silvia Elias.

Nacional. A Netflix é outra interessada em encabeçar a produção de conteúdo original e de qualidade para a internet. Há duas semanas, estreou o primeiro programa brasileiro feito exclusivamente para a plataforma, a série A Toca, protagonizada por Felipe Neto, um dos expoentes do YouTube.

O seriado com três episódios foi desenvolvido e licenciado para a Netflix pela produtora de Neto, a Parafernalha. O desempenho da série pode servir de estímulo para a empresa produzir conteúdo original no País com lançamento mundial, como a pioneira House of Cards. “O Brasil é nosso maior mercado na América Latina. O streaming (transmissão diretamente da web) é relativamente novo no País, mas já é um setor muito promissor para investimentos”, diz o diretor de comunicação global da Netflix, Jonathan Friedland.

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Leia mais:

• Link no papel – 19/8/2013

    Tags:

  • Alice Braga
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