Flash em 3D

Adobe anuncia que está desenvolvendo versão do Flash para criação de conteúdo em três dimensões

PUBLICIDADE

Por Fernando Martines
Atualização:

A Adobe, empresa que desenvolve o Flash, software que torna possível a visualização da grande maioria de vídeos, games e animações na internet, anunciou mais um passo para tentar se manter como um dos principais nomes na web:uma nova versão do Flash que permitirá a criação de conteúdo 3D.

PUBLICIDADE

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

O anúncio veio por meio de um post de Thibault Imbert, gerente de produtos da empresa. Imbert não deu muitos detalhes e disse que mais informações só serão apresentadas na conferência Adobe Max, que será realizada em outubro.Ele diz em seu blog:

“Se você está interessado em desenvolver material 3D relacionado com games, realidade aumentada ou qualquer coisa em três dimensões para um site, você simplesmente não pode perder a palestra Flash Player 3D, que será realizada na Adobe Max no dia 27 de outubro deste ano.  Sebastian Marketsmueller, engenheiro do Flash, irá fazer uma demonstração completa da API 3D do próximo Flash Player.

Você pode estar se perguntando o que isso significa, que tipo de 3D estamos falando? O que posso dizer é: esqueça tudo que você já viu sobre o tema, pois isso será grande”.

Pode soar exagerado dar tamanha importância para a nova versão do Flash, mas não custa lembrar que 75% dos vídeos presentes na internet rodam em Flash, inclusive todos postados no YouTube. Além disso, quase qualquer game ou animação que você vê em algum canto da web é feito em cima do Flash. Assim, se o 3D irá invadir a internet do mesmo modo que fez com o cinema, um dos meios mais possíveis de isso acontecer é com o dedo da Adobe.

A Adobe sofreu um duro golpe no início deste ano: Steve Jobs no lançamento do iPad, o criticou de forma agressiva e pública, dizendo que era um software que não tem lugar na era da mobilidade. Os comentários de Jobs pareciam uma sentença de morte ao Flash. Mas nos últimos meses a Adobe não só não desmoronou como conseguiu o apoio explícito de ninguém menos que o Google.

Publicidade

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.