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Gêmeos do Facebook perdem processo

Tribunal dos EUA nega a revisão do acordo dos gêmeos Winklevoss, ex-colegas de faculdade do fundador do Facebook

Por Agências
Atualização:

Um tribunal de apelação dos Estados Unidos decidiu, nesta segunda, 11, que os ex-colegas de faculdade do cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, não podem desfazer o acordo sobre a criação da rede social.

 

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O tribunal definiu que os gêmeos remadores Tyler e Cameron Winklevoss tinham plena consciência sobre o acordo que assinaram em 2008, que estabeleceu o pagamento de US$ 20 milhões em dinheiro e parte da propriedade do Facebook. Um terceiro colega de faculdade, Divya Narendra, também participou do acordo ao lado dos gêmeos mas não tentou um segundo processo para tentar um acordo melhor como eles.

A decisão desta segunda-feira mantém o julgamento de um tribunal de instância inferior depois de seis anos de um processo judicial que foi até retratada no filme A Rede Social, vencedor de três premiações no Oscar.

O acordo agora já prevê mais de US$ 160 milhões por causa do aumento da valorização do Facebook.

Os gêmeos alegavam que foram enganados sobre o valor do Facebook quando concordaram com o acordo em relação ao processo em que acusavam Zuckerberg de ter roubado sua ideia de fazer um site como o Facebook.

“Em algum momento, o processo deve chegar a um fim”, escreveu o chefe de justiça Alex Kozinksi na decisão votada por três juízes. “Este momento agora foi alcançado.”

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Os gêmeos foram enganados quando acreditaram que as ações da empresa valia US$ 35,90 cada por causa de um investimento da Microsoft, que pagou US$ 240 milhões em 2007 para ter 1,6% de participação no Facebook. Mas eles argumentam que poderiam ter pedido mais ações da empresa.

Kozinksi disse que os gêmeos eram “partes sofisticadas” quando concordaram com o acordo durante uma reunião de mediação. “Eles trouxeram meia dúzia de advogados à mediação”, disse Kozinksi.

O Facebook disse nesta segunda que ficou satisfeito com a decisão. Advogados dos gêmos Winklevoss disseram que estão revendo a decisão e ainda não decidiram qual será o próximo passo. Os gêmeos podem pedir uma revisão do caso à Suprema Corte dos EUA.

/ Paul Elias (ASSOCIATED PRESS)

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