Gigantes de tecnologia reagem ao veto de imigração de Trump

Empresas do Vale do Silício se tornaram uma das vozes mais fortes no mundo corporativo à ordem de Trump para banir viajantes de sete países de maioria islâmica dos Estados Unidos

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Por Agências
Atualização:
Sergey Brin, co-fundador do Google, participou de protestos neste final de semana 

O Vale do Silício se tornou o principal polo de resistência corporativa do veto imigratório ordenado pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Na última sexta-feira, 27, Trump ordenou que imigrantes de sete países – Somália, Iraque, Irã, Síria, Iêmen, Líbia e Sudão – fossem vetados no país, mesmo que tivessem visto de residência (o chamado green card). 

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Executivos de grandes empresas como Apple, Google, Microsoft e Facebook fizeram declarações contra a medida de Trump, criticando o plano e oferecendo ajuda a seus empregados que forem afetados pela decisão – segundo o site norte-americano BuzzFeed, só o Google tem 200 funcionários afetados. 

Não é uma reação inesperada: a indústria de tecnologia é uma das principais dependentes de imigrantes nos Estados Unidos. Google e Microsoft, vale lembrar, têm como presidentes executivos dois indianos, Sundar Pichai e Satya Nadella. Além disso, quase todos os co-fundadores de grandes empresas são imigrantes ou filhos de imigrantes nos Estados Unidos. O que surpreendeu, no entanto, foi que as empresas de tecnologia ficaram praticamente sozinhas nas declarações – bancos e montadoras, por exemplo, não responderam às solicitações de comentários feitas pela Reuters. 

Na última sexta-feira, Trump ordenou um banimento em viajantes de sete países de maioria islâmica, além de uma alteração nas regras de recepção de refugiados.A medida provocou revolta e caos nos aeroportos – em alguns aeroportos do país, houve protestos. Em São Francisco, a manifestação contou com o apoio de Sergey Brin, co-fundador do Google. Abaixo, veja como as principais empresas de tecnologia reagiram à medida.