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Gil e Lessig debatem tecnologia e música

Evento acontece nesta quarta, às 20h, no Auditório Ibirapuera. A entrada é franca.

Por Redação Link
Atualização:

Evento acontece nesta quarta, às 20h, no Auditório Ibirapuera. A entrada é franca.

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SÃO PAULO – Nesta quarta-feira, 24, às 20h, o Auditório Ibirapuera recebe, entre outros, o músico e ex-ministro Gilberto Gil e o professor de Harvard e defensor do Creative Commons Lawrence Lessig, para debater na mesa “Criatividade, Tecnologia e Políticas Públicas”. A mesa, que terá na pauta temas como direitos autorais, futuro da música e, claro, Creative Commons, reúne ainda outros nomes como os professores Ronaldo Lemos (FGV-RJ), Sérgio Amadeu (UFABC), Ivana Bentes (UFRJ), além do diretor do SESC-SP, Danilo Miranda, e ex-coordenador de políticas digitais do MinC, Cláudio Prado.

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Gil e Lessig voltam a se encontrar em evento público em São Paulo, e papo deverá girar em torno das mudanças de comportamento das instituições em torno do tema de sempre: cultura livre.

De um lado o músico Gil que se embrenhou pela militância da livre circulação de conhecimento pela rede e levou a pauta para o Ministério da Cultura, hoje nas mãos de Ana de Hollanda. Do outro, um professor de direito da Harvard e inventor das licenças livres conhecidas como Creative Commons (CC).

Em entrevista ao Caderno 2 do Estadão, Lawrence Lessig comentou o encontro e adiantou sua percepção em relação ao modo como o governo brasileiro lida com o tema. “Acho que há muitos mal entendidos sobre o Creative Commons”, diz. “O que acontece é que Gil era um pensador profundo, entendia as questões melhor do que a maioria das pessoas. Não sinto como se alguém tivesse declarado guerra (aos CC), e sou esperançoso em relação à possibilidade de tornar a questão mais compreensível para todos”.

Gilberto Gil, que terá um encontro com o teórico Pierre Levy para discutir cibercultura nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, também comentou o momento brasileiro. Para o músico “a questão avança”, mas minimiza o debate em torno do nome da atual ministra. “O jogo é muito maior, envolve todo mundo, aquilo que o próprio Lévy chama de ‘as correntes turbilhonantes do novo dilúvio’. É um novo momento da cultura humana. O computador e o ciberespaço reeditam um potencial revolucionário que teve a criação da imprensa, o papel impresso. Esse momento da história da mundo é maiúsculo” (veja a entrevista completa aqui).

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A entrada é franca e os ingressos serão entregues por ordem de chegada. Veja como chegar.

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