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Golpe do FGTS no WhatsApp já atingiu 90 mil pessoas no Brasil

No novo golpe, cibercriminosos criam páginas falsas para roubar dados pessoais e pedem o compartilhamento da mensagem no WhatsApp como garantia do recebimento do dinheiro do saque do FGTS

02/06/2020 | 12h56

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Cuidados como verificar a origem do link e checar as informações veículadas são medidas que podem evitar o golpe 

Dado Ruvic/Reuters

Cuidados como verificar a origem do link e checar as informações veículadas são medidas que podem evitar o golpe 

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Um novo golpe bancário está circulando o WhatsApp e roubando dados pessoais dos usuários do aplicativo de mensagens. Segundo o dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, cibercriminosos têm usado o saque do FGTS  —  Fundo de Garantia por Tempo de Serviço  —  como isca para obter informações e disseminar a mensagem. O dfndr lab já identificou mais de 90 mil acessos e compartilhamentos do golpe, circulando com 15 endereços de URLs diferentes.

O saque do FGTS, para quem tem direito, tem sido uma alternativa de incrementar a renda de milhões de brasileiros durante a crise causada pelo coronavírus. Se aproveitando da alta procura na internet sobre o assunto, os cibercriminosos criam páginas falsas, onde usuários são induzidos a preencher dados pessoais e depois compartilhar um link no WhatsApp, como garantia do recebimento do valor de R$1.045. 

"Quando a vítima informa seus dados no link malicioso, fica vulnerável ao vazamento dessas informações pessoais, que podem ser usadas pelo cibercriminoso para realizar a assinatura de serviços online e até para abrir contas em bancos com os dados roubados. Outro problema é quando a vítima compartilha o link malicioso com seus contatos, ela torna-se um vetor de disseminação do golpe, o que garante aos cibercriminosos um crescimento acelerado dos ataques", explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Mensagem enviada pelos cibercriminosos no WhatsApp 

PSafe

Mensagem enviada pelos cibercriminosos no WhatsApp 

Ainda, segundo o dfndr lab, o novo golpe trabalha nos mesmos moldes de outro ciberataque: o que usa como pretexto o auxílio emergencial oferecido pelo Governo Federal. Mas, na nova versão, além dos dados, os cibercriminosos solicitam a permissão para o envio de notificações, que pode redirecionar para outros links maliciosos e propagandas que geram lucro por visualização. No País, os estados mais afetados pelo golpe são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.

Para evitar cair no golpe, todo cuidado é necessário, ressalta o dfndr lab. Pontos de atenção devem ser verificados toda vez que um link suspeito for compartilhado no WhatsApp ou nas redes sociais, como observar o endereço da URL  —  sites governamentais sempre possuem a terminação .org  — , nunca fornecer dados pessoais para sites sem saber a procedência, ativar mecanismos de verificação de aplicativos e checar em fontes oficiais se o conteúdo da mensagem é verdadeiro ou não. 

    Tags:

  • Whatsapp
  • FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]
  • rede social
  • crime virtual

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